Lei seca só será definida no Piauí nas vésperas da Eleição 2024
Após reunião com as forças de segurança que vão atuar nas Eleições 2024, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), desembargador Sebastião Ribeiro Martins, afirmou que a decisão sobre a Lei Seca no Piauí será tomada às vésperas da eleição.
“Na verdade, essa é uma decisão do Estado, mas o secretário Chico Lucas acabou passando a bola para o TRE-PI. Vamos avaliar a situação às vésperas do pleito e decidiremos ou não pela instituição dessa ferramenta no Piauí”, disse.
O secretário de Segurança, Chico Lucas, se colocou favorável à instituição da lei seca no Piauí.
“Tivemos uma reunião essa semana com o Ministério Público do Estado do Piauí e o Grupo Atuação nas Promotorias Eleitorais (GAP) e a sugestão é que se tenha lei seca no Piauí. Se o TRE definir que haverá lei seca no Piauí nós não temos nenhum problema em baixar uma portaria proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o pleito”, afirmou.
Representantes da Secretaria de Segurança, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Guarda Civil Municipal de Teresina, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Exército Brasileiro participaram da reunião no plenário do TRE-PI.
Cada entidade apresentou um planejando com o número de profissionais que estarão à disposição do TRE durante o pleito. Eles apresentaram, ainda, um planejamento financeiro com o pagamento de diárias e a compra de folgas de policiais e agentes.
Reforço do Exército nas eleições no Piauí
A atuação do exército nas Eleições 2024, no Piauí, ainda não foi definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O comandante do 25º Batalhão de Caçadores, coronel Tarabossi, disse que aguarda definição do órgão para apresentar o plano de atuação da entidade para o pleito.
O Piauí foi o estado brasileiro, que, proporcionalmente, mais solicitou reforço federal para as eleições de outubro. Das 74 zonas eleitorais, 58 pediram reforço das forças de segurança, em âmbito federal, para as Eleições.
“Encontrei com a presidente do TSE, na semana passada, em Brasília, e ela indagou porque tantas sessões pediram reforço de segurança. O Piauí foi o estado que mais pediu reforço de segurança. São Paulo, por exemplo, não pediu reforço Federal para o pleito”, disse o presidente do TRE, Sebastião Ribeiro Martins.
O corregedor do TRE, desembargador Ricardo Gentil Eulálio Dantas, já adiantou que nem todos os pedidos de reforço serão atendidos, por questões orçamentárias.