Delegados do PI param atividades e apenas casos graves são registrados
Delegados do Piauí paralisaram as atividades por algumas horas (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Delegados do interior e da capital se reuniram na Central de Flagrantes de Teresina nesta segunda-feira (24) e paralisaram as atividades para reivindicar o cumprimento do pagamento dos reajustes salariais escalonado. Segundo Andréa Magalhães, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) apenas os casos de maior relevância estão sendo registrados.
“Os delegados só estão registrando os casos de estupro e homicídio. Essa foi a forma que nós encontramos de pressionar o governo a atender nossas reivindicações. Com a paralisação a segurança do estado pode virar um caos e nós não queremos isso, mas foi a forma encontrada pela categoria”, disse.
Andréa Magalhães afirmou que o protesto suspendeu a preparação de inquéritos, as investigações e também parou os trabalhos nas delegacias especializadas como a Delegacia da Mulher e a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.
O G1 flagrou o momento em que um jovem chegou à Central de Flagrantes suspeito de porte ilegal de arma de fogo, mas foi liberado em após ser ter assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
A paralisação de acordo com o sindicato foi o não cumprimento da quarta parcela do reajuste salarial previsto pela Lei 6.452/2013, negociada no ano passado após um movimento de reinvindicação dos policiais.
Nesta segunda-feira (24) servidores públicos de várias categorias paralisaram as atividades e fizeram uma manifestação em frente ao Palácio de Karnak, sede oficial do governo do Piauí. Policiais civis, agentes penitenciários e delegados, servidores da saúde e educação participaram do movimento que tem na pauta de reinvindicações o não cumprimento do acordo para reajuste salarial feito no ano passado e ainda melhores condições de trabalho. G1