Balança Comercial: exportações do Piauí de fevereiro superam valores do mesmo período do ano passado

Em fevereiro de 2024, as exportações do estado chegaram ao valor de US$ 37,8 milhões, o que equivale a R$ 187,1 milhões. Já as importações atingiram o valor de US$ 19,9 milhões, correspondente a R$ 98,6 milhões. O superávit de fevereiro (diferença entre as exportações e importações) somou mais de US$ 17,9 milhões, equivalente a R$ 88,4 milhões, que corresponde a 47,3% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados, na quarta-feira (6), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No comparativo com fevereiro de 2023, a Balança Comercial do Piauí apresentou aumento nas exportações, comercializando R$ 1,7 milhão (US$ 352 mil) a mais que o mesmo mês do ano passado, quando exportou R$ 185,2 (US$ 37,5), obtendo um crescimento de 1%.

Segundo dados do MDIC, as importações piauienses, no comparativo de fevereiro, cresceram 221%, com US$ 19,9 milhões agora, ante os US$ 6,2 milhões em fevereiro de 2023.

As commodities mais expoentes nas vendas foram a soja, com 46% alcançando R$ 86 milhões (US$ 17,4 milhões), o milho com 21% – R$ 39,2 milhões (US$ 7,9 milhões), farelo de soja com 14% – R$ 26 milhões (US$ 5,3 milhões), minério de ferro com 7,7% – R$ 14.3 milhões (US$ 2,9 milhões) e outras gorduras e óleos com 3,9%, correspondente a R$ 7,2 milhões (US$ 1,4 milhão).

Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Santa Filomena, Parnaíba e Corrente. Parnaíba se destacou pelo volume de exportações de alcaloides vegetais naturais ou sintéticos, ceras vegetais e couros preparados. De acordo com o MDIC, os países que mais compraram do Piauí foram China (50%), Turquia (8,7%), Estados Unidos (8,2%), Espanha (7,8%) e Itália (5,8%).

O superintendente do Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda, destaca a importância do apoio decisivo do Governo do Estado para o fortalecimento do agronegócio e do sistema produtivo piauiense, destacando a promoção do desenvolvimento econômico e social.

“Isso inclui o incremento da infraestrutura, da logística e da formação de mão de obra. Além disso, destaca-se a digitalização dos serviços públicos visando mais agilidade e eficiência para estimular a produção. Tudo isso para acelerar a comercialização dos produtos locais e aumentar a produtividade para melhorar o ambiente de negócios no Piauí”, disse o gestor.

 

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