Com cortejo de viaturas, policiais do Piauí fazem homenagem a colega assassinado no Maranhão
Familiares, amigos e colegas de trabalho realizaram, na noite desta terça-feira (3), um cortejo em Teresina para se despedirem do policial civil Marcelo Soares da Costa, de 42 anos. Ele morreu após ser baleado durante uma operação do Draco em Santa Luzia do Paruá, Maranhão. O principal suspeito de atirar no agente foi identificado como Bruno Arcanjo e está preso.
Amigos e familiares de Marcelo adesivaram um laço preto, símbolo do luto, em alguns veículos que participam do cortejo.
LUTO
Em um comunicado nas redes sociais, o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, elogiou o trabalho e a dedicação de Marcelo. Ele afirmou que o policial era apaixonado pelo ensino que aplicava aos demais policiais.
“Estamos de luto pela partida do nosso amigo Marcelo, um profissional exemplar, um ser humano extraordinário que dedicou sua vida a servir a sociedade piauiense e a combater o crime organizado. Além de um investigador nato, Marcelo era um professor apaixonado por transmitir conhecimento, responsável pela formação de muitos profissionais, tanto na segurança pública do nosso estado como em outras unidades da federação. Eu mesmo tive o privilégio de ser formado e de receber ensinamentos e instruções do nosso irmão Marcelo”, disse Charles Pessoa.
A MORTE DE MARCELO
Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, foi morto durante uma operação da Polícia Civil do Piauí em Santa Luzia do Paruá, Maranhão. Ele trabalhava no Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) do Piauí. O principal suspeito de atirar contra Marcelo, Bruno Arcanjo, era o alvo da operação, que investigava estelionatários.
Ao abordar a casa de Bruno, ele disparou vários tiros contra Marcelo, atingindo a vítima no tórax. O policial foi socorrido e levado ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos. Marcelo deixa esposa e uma filha de quatro anos. MN