Urnas eletrônicas do Piauí passam por inseminação, lacre e auditoria para eleições de 2024

No Piauí, as urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais de 2024 começaram a passar pelos processos de inseminação, lacre e auditoria. O processo é feito nas urnas eletrônicas de votação, urnas eletrônicas de contingência, e urnas de lona.

Cada Zona Eleitoral é responsável por realizar esses processos em suas respectivas urnas, que estarão prontas para o primeiro turno, marcado para o dia 6 de outubro e, caso haja necessidade, para o segundo turno no dia 27 de outubro.

Os procedimentos, que incluem a configuração das urnas, ocorrem de forma pública e aberta à participação de partidos políticos, imprensa, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de fiscais e delegados de agremiações políticas. Veja como é o processo:

Geração de mídias

Na manhã de segunda-feira (23), as mídias (pendrives) que serão utilizadas nas urnas eletrônicas de votação foram geradas e preparadas nos cartórios eleitorais das zonas envolvidas.

O procedimento, conhecido como Geração de Mídias, consiste em inserir as mídias (pendrives) de carga e de votação formatados (sem dados gravados) nos computadores do Cartório Eleitoral da Zona respectiva e são carregados com os sistemas oficiais para as eleições municipais de 2024, que foram produzidos e lacrados digitalmente em cerimônia pública realizada na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Uma vez gerados e lacrados pelo TSE, esses arquivos oficiais são transmitidos por canal seguro a cada tribunal regional eleitoral em cada Estado, e cada Regional repassa também por linha segura a cada um dos seus cartórios eleitorais.

Nos cartórios eleitorais esses dados dos sistemas são juntados com as informações de candidatas e de candidatos locais, e com as listas de eleitoras e de eleitores separados por seção de votação daquela respectiva Zona, e salvos nesses pendrives (mídias de carga).

Após a geração das mídias, as urnas passam pelo processo de carga, onde os dados são inseridos e armazenados na memória interna de cada dispositivo. A seguir, cada urna passa por um autotestese lacra eletronicamente e também é lacrada fisicamente com lacres assinados por autoridades eleitorais e fiscais partidários. Uma vez lacradas, as urnas são embaladas e armazenadas até o dia da votação.

No dia 5 de outubro, as urnas serão transportadas para os locais de votação e instaladas nas respectivas seções eleitorais. No dia 6, a partir das 7h, a Zerésima – documento que comprova que não há votos registrados na urna – será emitida, e às 8h terá início a votação.

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