Eletrobras diz que consumidor pagará a menor tarifa de 10 anos

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Assistente da Eletrobras explicou que gastos da empresa justificam reajuste (Foto: Catarina Costa /  G1)

A Eletrobras justificou nesta quarta-feira (27) durante entrevista coletiva os motivos que levaram ao  reajuste na tarifa de energia no Piauí, de 25,81%. Segundo o assistente da Diretoria Comercial, José  Anselmo, o aumento estar ligado aos gastos da empresa, no entanto, o consumidor pagará a menor  tarifa dos últimos 10 anos. A alteração na conta de luz foi autorizada pela Agência Nacional de  Energia Elétrica (Aneel) e começa a valer já nesta quinta-feira (28) em todo o estado.

“Este aumento foi de acordo com o Índice de Reajuste Tarifário que acontece a cada cinco anos. É  uma atualização feita pela Aneel com base na manutenção da empresa, gastos com pessoal e  custos financeiros. A correção desses custos deu um total de 31,40%, mas como a agência  reguladora calcula um valor estimado, houve uma redução de 5,59%, então o reajuste real será de  25,81%”, explicou José Anselmo.

Para a divisão da tarifa, a Eletrobras dividiu os consumidores em dois grupos: A e B. No primeiro,  considerado de alta tensão e formado pelas empresas, o reajuste será de 29,14%. O grupo B, que é  o maior grupo, são os de baixa tensão e englobam as residências, o aumento chega aos 24,93%.  “Esse número de 25,81% é o efeito tarifário médio, que é uma base feita entre os dois grupos e  dividida entre eles”, explicou José Anselmo.

Ainda segundo a Eletrobras o reajuste é uma concessão da Aneel que está repassando a  atualização dos custos. Sobre os problemas constantes com a falta de energia, o assistente afirmou  que estão trabalhando para melhorar a situação.

“É verdade que a empresa tem problemas de energia em algumas áreas, mas isso vêm sendo  corrigido. A Eletrobras realizou nos últimos anos um investimento extraordinário e esperamos que o  consumidor entenda a nossa situação, pois estamos trabalhando para o bem da sociedade.
Poderíamos estar em um momento melhor se não fossem os desvios de energia, que somente no  ano passado nos gerou um déficit de R$ 120 milhões. Temos em torno de 20% da energia  desviada”, disse o assistente.   G1-PI

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