Fifa detona critérios de bola na mão usados por árbitros brasileiros
A Fifa condenou nesta quarta-feira os critérios que vêm sendo utilizados pelos árbitros brasileiros para marcarem pênaltis quando as bolas atingem a mão ou o braço dos jogadores. O chefe de arbitragem da entidade máxima do futebol, Massimo Busacca, fez questão de ressaltar que os juízes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não estão agindo de acordo com o que a organização sediada na Suíça orienta.
“Um jogador precisa de sua mão e de seu braço para correr, se equilibrar e saltar. Não se pode jogar sem a mão. O árbitro precisa fazer a leitura correta do lance”, ressaltou Busacca, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
“Não se pode dar falta a qualquer toque na mão. Isso é um absurdo. O árbitro deve ver se a mão estava no local de forma natural ou não-natural”, completou o ex-árbitro da Uefa, que explicou a regra.
“Tem que ser avaliado se o toque (da mão na bola) foi intencional ou não. Quando um jogador tenta fazer seu corpo maior usando a mão, isso deve ser punido. O juiz não pode só pensar como juiz e aplicar o que está escrito. Precisa se colocar no lugar do jogador para entender o movimento”, ensinou.
No último final de semana, os jogadores do São Paulo reclamaram muito de um pênalti marcado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira no jogo contra o Corinthians, vencido pela equipe alvinegra por 3 a 2. No lance, a bola bateu no braço do zagueiro Antônio Carlos, e o juiz, seguindo orientação da CBF, marcou a infração.
Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem da FPF (Federação Paulista de Futebol), coronel Marcos Marinho, o quinteto de arbitragem “foi muito bem”. MSN