Suspeito de chacina pode pegar até 160 anos de prisão por homicídios
O delegado regional de Castelo, Laércio Evangelista, informou ter concluído nesta segunda-feira (1º) o inquérito da chacina de São Miguel do Tapuio, que vitimou cinco pessoas no dia 30 de outubro. Segundo ele, Clewilson Vieira foi indiciado por homicídio qualificado, porte ilegal de armas de uso restrito e permitido. A pena máxima para os três crimes pode chegar aos 160 anos de prisão.
“A pena por homicídio varia de 12 a 30 anos, mas como se trata de cinco mortes o cálculo é feito em cima de cada um deles. Já no porte ilegal de arma de uso restrito chega de 3 a 6 anos, enquanto na de uso permitido é de 2 a 4 anos. O total da pena ficará a cargo da justiça, que deve avaliar o histórico e grau de pelicuriosidade do suspeito”, contou.
Ainda de acordo com o delegado, outros dois homens também foram indiciados pelo inquérito por favorecerecimento pessoal, quando abrigaram o suspeito durante a sua fuga que durou sete dias. Laércio Evangelista revelou que os dois são pai e filho, além de amigos de infância de Clewilson Vieira.
“Ao contrário do que comentaram antes de que eles foram mantidos reféns, todos possuíam um vínculo de amizade e esconderam o criminoso por vontade própria. Durante as investigações ouvimos várias pessoas, inclusive possíveis alvos do suspeito”, disse.
O inquérito agora foi entregue nas mãos do promotor justiça Ricardo Trigueiro, que deverá entregar ao juiz nos próximos cinco dias, e este caberá a responsabilidade de julgar e condenar Clewilson. Enquanto isso, ele é mantido no pavilhão isolado da Casa de Custódia de Teresina com mais oito presos. G1-PI