Após prisões e suspeita de fraude, concurso da Polícia Militar é anulado

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A cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Piauí decidiu, após reunião realizada na manhã desta segunda-feira (2), que irá anular o concurso da Polícia Militar do Piauí, que foi realizado no domingo (1º). O motivo é a suspeita de fraude revelada pela Operação Certame, que prendeu quatro pessoas acusadas de negociar as respostas.

A informação confirmada pelo Secretário de Segurança Pública, Robert Rios, é que a cúpula do órgão reconheceu que não houve nenhuma falha do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe), organizadora do concurso, tratando-se de um problema externo. No entanto, para evitar quaisquer suspeitas sobre a idoneidade do resultado, ficou decidido que o concurso será anulado. Ainda não há previsão para a divulgação de uma nova data.

O concurso foi realizado neste domingo, entre às 9h e 13h (horário local), nas cidades de Teresina, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Corrente. Foram inscritos mais de 30 mil concorrentes, que disputaram as 400 vagas para o cargo de soldado e 30 vagas para o cargo de oficial da PM-PI, totalizando uma concorrência geral de 70,94 pessoas por vaga.

Entenda o caso
A Operação Certame, deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil. Foram presas quatro pessoas acusadas de participar de esquema de repasse das respostas, entre elas o tenente da PM-PI, Elivaldo Morais, que seria o mentor da quadrilha.  G1-PI

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