Colorado já vive drama da queda, e Rossi procura forma de animar elenco
Improvisar um atacante na lateral direita. Essa foi a última proeza de Paolo Rossi no comando do Colorado, uma tática de desespero. Sem poder contar com Wilsinho, titular da posição – e único do elenco – o treinador do 4 de Julho acabou escalando o centroavante Pedra Preta no setor. O arranjo foi o que Rossi pôde fazer. Sem muitas opções de jogadores no grupo, a vida do treinador na montagem do time de Piripiri tem sido complicada. E piora a cada derrota como o 2 a 0 para o River-PI. Na zona do rebaixamento, e sem mostrar poder de reação, resta a Rossi animar o grupo para as três últimas rodadas da Taça Cidade de Teresina, o segundo turno. Para ele, é possível acreditar em uma recuperação.
– A nossa principal dificuldade é financeira. Sempre formamos grandes times, mas nesse ano não conseguimos. A entrada de Pedra Preta foi uma improvisação que mostra como nosso grupo é reduzido. Em alguns setores, temos apenas um jogador. Infelizmente, não deu certo e agora é momento de levantar a cabeça – comentou Rossi.
No estadual, o 4 de Julho ainda não ganhou. Em sete jogos, foram quatro empates e três derrotas. O Colorado está na zona do rebaixamento desde o fim do primeiro turno, Taça Estado do Piauí. Na tabela geral do Piauiense – que soma as pontuações de turno e returno – possui quatro pontos, três a menos do que o Piauí. Nas três últimas rodadas, a equipe faz dois jogos em casa (Caiçara e Parnahyba), na Arena Ytacoatiara, e uma fora, contra o Enxuga Rato. E em Piripiri que Rossi confia em somar pontos para fugir do rebaixamento.
– Não temos o que dizer. Ficamos tristes, mas agora é motivar para não baixarmos a cabeça. Temos três jogos, é ganhar para sobreviver na primeira divisão do Campeonato Piauiense. A torcida não pode nos deixar de apoiar, só a temos para aumentar nosso astral.
Na série de três jogos para tentar fugir do rebaixamento, o 4 de Julho recebe o Caiçara neste sábado, às 19 horas, na Arena Ytacoatiara. GE