Rebaixado, 4 de Julho não quer ir à Segundona e teme “fechar as portas”
O Campeonato Piauiense teve o seu fim nos gramados e mais uma vez a disputa se encaminha para os
tribunais. O foco, dessa vez, não é o título conquistado pelo River-PI, mas uma batalha para se segurar na
elite do campeonato em 2016. O protagonista da vez é o rebaixado 4 de Julho, que busca uma solução para
não encerrar suas atividades como clube de futebol.
A temporada 2015 nem de longe foi a esperada pelo Colorado de Piripiri. Com uma pré-temporada de 12 dias,
um time formado pela vontade dos atletas em jogar teve como resultado final a última colocação e o
rebaixamento no Piauiense. Em busca de sobreviver, a diretoria do clube voltou a se reunir para encontrar
uma forma de inverter a queda do time no estadual.
– Depois de tantas dificuldades, se o 4 de Julho cair para uma segunda divisão, a equipe está condenada a
desaparecer. Já tivemos dificuldades para termos investidores esse ano – explicou Ludjalma Sousa, diretor
financeiro do Colorado.
A estratégia do clube é aguardar uma possível ação do Parnahyba contra o Flamengo-PI, que teria disputado
o Campeonato Piauiense com o CNPJ inadimplente. Entretanto, o próprio clube azulino ainda não entrou com
a ação e ainda está na fase de estudo sobre a sua legitimidade. Sobram críticas da diretoria colorada também
para a fórmula do rebaixamento.
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– Deveria ter tido primeiro a criação da segunda divisão para aí sim termos um time rebaixado, isso tem de ser
bem estudado pela Federação de Futebol do Piauí (FFP) – sugeriu Ludjalma Sousa.
No momento, a diretoria do clube está buscando uma base legal onde apoiar seu pedido de permanência na
primeira divisão do Campeonato Piauiense. Está previsto para a segunda-feira uma nova reunião que vai
definir se a equipe entra com o pedido para não ser rebaixada junto à FFP ou se já desiste de sua
participação na segunda divisão de 2017 e desativa o departamento de futebol. GE