JEPIR despertou o futsal feminino no Município de Piripiri
Na vigésima edição dos Jogos Escolares Piripirienses (JEPIR), promovido pela Prefeitura Municipal de Piripiri, através da Secretaria de Juventude, Cultura e Esporte (SEJUCE), houve algumas novidades, entre elas a inclusão da modalidade Futsal Feminino, dando oportunidade para muitas jovens que tinham vontade e talento, mas não havia chance dada pelo poder público, através dos eventos esportivos promovidos pelo Município. A modalidade foi o maior sucesso do JEPIR 2013 e garantiu grandes públicos.
A aluna Maria Aparecida Marques da Silva, do colégio Maria Alice Cavalcante, zona rural de Piripiri, que foi a artilheira da escola no futsal feminino juvenil, definiu como maravilhosa, marcante e inesquecível a oportunidade de estar participando do JEPIR. Maria diz que, apesar de a modalidade ser praticada mais por meninos do que por meninas, não sofreu nenhum tipo de preconceito, a exemplo de suas colegas. “Pelo contrário, recebemos os parabéns por agarrar esta oportunidade”, disse.
Foi a primeira vez que a estudante teve a oportunidade de participar do evento esportivo. Ela conta o que mais chamou sua atenção e lhe marcou. “Foi a emoção de nossas vitórias, a quadra lotada, subir no palco para receber nossas várias medalhas e troféus de nossas conquistas e estamos super motivadas e com certeza vamos competir nos próximos anos”, conta Maria.
Em relação aos pais, Maria Aparecida comenta sobre o envolvimento deles com a participação da escola no JEPIR. “Todos ficaram muito felizes por estarmos participando de uma competição tão importante”, comenta.
O diretor da escola e técnico da equipe, Waldo Sousa, reforça que a maioria das meninas recebeu o apoio dos pais. “Eles acreditam nas filhas que têm. Se ela foi chamada para competir, é porque tem um talento a mostrar”, comenta.
Quando indagada sobre a reação dos amigos e namorados, a atleta afirma que, deles, recebeu o incentivo. “Eles nos acompanhavam incentivando. Enquanto a gente estava competindo, eles estavam em casa torcendo por nós ou até mesmo na arquibancada”, revela a jogadora Maria.
Perguntada sobre o que despertou e motivou a prática do futsal, Maria revela que já praticava e diz que está no sangue. “Como não temos quadra, jogamos no campo mesmo, desde criança praticamos isso”, finalizou..
Fonte: SECOM