Em Altos, agente penitenciário é acusado de jogar álcool na esposa e tentar atear fogo

Um agente penitenciário lotado na penitenciária Major César foi preso sob a acusação de tentar atear fogo na própria esposa, com a qual mantém um relacionamento há 10 anos. De acordo com a delegada Alexandra Santos, titular do 14º DP, o suspeito ainda jogou álcool na vítima que só escapou porque se escondeu dentro do quarto.

“A mulher conta que ele chegou em casa e começou a ameaçar ela e os filhos de 10, 12 e 18 anos, que são de outro relacionamento. Ele jogou álcool na esposa e quando foi tentar queimá-la viva, o palito de fósforo não riscou. Então, ela se trancou no quarto e os vizinhos acionaram a polícia”, explica a delegada.

O casal reside no Centro de Altos com três filhos de um outro relacionamento da vítima. Alexandra Santos explica que ao ser abordado, o agente penitenciário negou as acusações e disse que só se pronunciaria em juízo.

“Ele nega tudo, mas no local encontramos o vidro de álcool vazio e o vestido dela também molhado de álcool. Ele também espalhou todas as roupas dela pela casa. A mulher confessou que ele teria dito que ia queimá-la viva e incendiar a casa. A esposa também contou que não era a primeira vez que ele fazia ameaças, mas que achava que não se concretizariam e que ele não seria capaz de fazer algo pior”, reitera Santos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito estava visivelmente sob efeito de bebida alcoólica e enfrentava problemas com o álcool. Em depoimento, a esposa informou que ele era sempre muito agressivo e que muitas discussões eram motivadas porque ele não aceitava os filhos dela do outro relacionamento.

Por ser agente penitenciário, o suspeito- que não teve a identidade revelada- está à disposição da Secretaria de Justiça. Ele deverá responder por tentativa de homicídio, injúria e ameaça no ambiente doméstico, o que se enquadra na Lei Maria da Penha, disse a delegada.

alexandra_santos“Estou aguardando ofício da Sejus informando o local ao certo em que o preso está recolhido, para posteriormente informar à Justiça”, finaliza Alexandra Santos. cidadeverde

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