Mais 50% das estradas do Piauí não têm placas com limites de velocidade
Um estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) sobre malha viária brasileira mostrou que a maioria das estradas do Piauí possui boa pavimentação, mas estão com sinalização deficiente. O estudo mostrou que há problemas em 67,4% da sinalização, sendo que em 56% da extensão avaliada não foram localizadas placas de limite de velocidade.
Além de apontar problemas, a “Pesquisa CNT de Rodovias 2015” calculou que seriam necessários R$ 650 milhões de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas.
A pesquisa avaliou 3.084 km de estradas federais e estaduais no Piauí. Os dados apontaram que 58,3% (1.798 km) da extensão avaliada no estado apresentam algum tipo de deficiência, sendo o estado geral classificado como regular, ruim ou péssimo. Somente 41,7% (1.286 km) tiveram classificação ótimo ou bom.
A confederação avalia a pavimentação, sinalização e geometria das vias. Em relação ao pavimento, o estudo classificou como regular, ruim ou péssimo 41,1% da extensão avaliada no estado, enquanto que 58,9% foram considerados ótimos ou bons. Por fim, 23,4% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.
Sobre a sinalização, o estudo apontou que há problemas em 67,4% da sinalização. Em 32,6%, ela é ótima ou boa. Em 56,0% da extensão avaliada no Estado não foram localizadas placas de limite de velocidade.
Já sobre a geometria da via, a pesquisa constatou que 82,5% da extensão das rodovias pesquisadas no Piauí não têm condições satisfatórias de geometria. Outras 17,5% tiveram classificação boa. O estado tem 99,7% da extensão das rodovias avaliadas na pesquisa de pista simples de mão dupla. G1-PI