Após 9 meses, núcleo de investigação da Força Nacional deixa o Piauí

FORÇANACIONAL2A atuação da Policia Judiciária da Força Nacional chegou ao fim neste mês de abril no Piauí. Foram nove meses em que a Polícia Judiciária da FN ajudou na conclusão de 183 inquéritos, sendo 152 destes por crimes envolvendo arma de fogo. O efetivo chegou ao estado em julho de 2015 e o balanço das atividades desenvolvidas foi divulgado nesta terça-feira (26).

O delegado Charles Geovane Odilon, coordenador da FN no Piauí, informou que participaram da ação seis peritos, dois delegados, cinco escrivães e 20 agentes. “Nós tivemos desde o ínicio toda uma estrutura que engloba computadores e viaturas para a execução dos trabalhos aqui em Teresina”, disse.

No relatório apresentado pela Força Nacional foram constatados que 152 crimes (83,1%) aconteceram por arma de fogo. Outros 16 inquéritos (8,8%) apresentaram crimes cometidos por arma branca, 02 (1,1%) por arma branca e fogo e 13 (7,1%) por outros artifícios.

Entre as motivações analisadas nos inquéritos, os profissionais encontraram que 65% dos crimes foram cometidos por uso e tráfico de entorpecentes, outros 10% por vingança e 20% por latrocínio, passional e indefinidos.

“Apesar de alguns distritos policiais ainda encontrarem dificuldades estruturais na execução dos trabalhos, o Ministério Público ficou extremamente satisfeito com resgate desses inquéritos que estavam adormecidos e consequentemente fizeram com que o Estado tivesse um avanço e agora possa dar uma resposta  necessária a população”, afirmou o promotor de Justiça Ubiraci Rocha.

Secretário quer FN por mais seis meses
O secretário de segurança, Fábio Abreu, solicitou ao Ministério da Justiça que o efetivo da polícia judiciária da Força Nacional permaneça no estado por mais seis meses. O gestor disse que aguarda posicionamento oficial do órgão.

“Na capital, os inquéritos até 2014 foram atualizados, mas desse período até os dias atuais, os policiais estão imbuídos para atualizar os demais processos. Mas é importante colocar que a Polícia vem cumprindo seus trabalhos. Mesmo com tudo isso, os processos nos mostram que precisamos intensificar a operacionalização das policias no combate a violência”, ressaltou.             G1-PI

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