Conselho aprova privatização da Eletrobras no Piauí
O Conselho de Acionistas da Eletrobras, reunido em Brasília, durante a tarde e noite desta sexta-feira, dia 22, decidiu pela privatização das distribuidoras de energia do Piauí, Alagoas, Acre, Roraima e Rondônia, não renovando nenhuma das concessões para a distribuição de energia.
O Conselho também decidiu que a Distribuidora do Piauí, a antiga Cepisa, a de Alagoas, Roraima e Rondônia serão administradas por dois anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Ministério das Minas e Energia.
O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Estado do Piauí (Sintelpi), Paulo Sampaio, informou que a Aneel e o Ministério das Minas e Energia irão administrar a Distribuidora do Piauí por dois anos como uma transição de preparação para a privatização.
Ele declarou que a paralisação dos 1.450 servidores da Eletrobras Distribuidora Piauí é de apenas um dia em protesto contra a privatização das distribuidoras de energia, que possuem cerca de 7 mil empregados. “Nós vamos analisar o resultado da reunião do Conselho de Acionistas na segunda-feira para tirar atividades e ações”, falou Paulo Sampaio.
Os servidores da Eletrobras Piauí ficaram na frente da sede da empresa, na avenida Maranhão, no centro de Teresina, em protesto contra a privatização.
Os servidores consideraram como uma vitória parcial a permanência das distribuidoras por dois anos sendo administradas pela Aneel e Ministério das Minas e Energia, mas sabem que as duas instituições irão preparar a privatização das companhias de distribuição de energia do Piauí, Alagoas, Acre, Roraima e Rondônia, em um período de transição.