Em 2016, BC já recolheu R$ 145,7 mil em notas falsas no Piauí
O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou as estatísticas referentes ao recolhimento de notas falsas em todo o Brasil até o último mês de setembro. O alerta da instituição advém da necessidade de coibir a falsificação, haja vista os prejuízos que tal prática pode trazer à economia, no momento em que o país enfrenta uma forte recessão.
Ao todo já foram mais de 350 mil notas retidas ao longo de 2016 no Brasil, São Paulo lidera o levantamento com 112.927 falsificações no período, o Piauí figura na décima sétima posição, totalizando 2.100 notas apreendidas até o momento.
Na descrição das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil no Estado, o valor em falsificações retido chega a R$ 145,7 mil.
Os dados do Sistema de Administração do Meio Circulante (Sismecir) mostram que 54% das adulterações registradas no Piauí foram com notas de R$ 100.
Mesmo protegida por itens de segurança como marca d’água; imagem latente com as letras ‘B’ e ‘C’; símbolo das Armas Nacionais; papel especial; número escondido; faixa holográfica; alto relevo; e número que muda de cor, as cédulas estão sujeitas à falsificação; o comércio das cédulas falsas vem sendo cada vez mais coibido, de modo a proteger as finanças, evitando prejuízos tanto para a população como para as organizações.
No âmbito jurídico, o crime de falsificação está previsto no Código Penal, tendo pena prevista de 3 até 12 de prisão; assim, quem tenta colocar a cédula falsa em circulação também pode sofrer punições (mesmo que a receba de ‘boa fé’) que podem chegar a dois anos de detenção. Desse modo, a orientação do Banco Central é que ao notar uma falsificação, o cidadão procure uma agência bancária e informe ao gerente, solicitando a substituição da mesma. MN