Concurso da PM-PI terá reforço na segurança e candidatos monitorados para evitar fraude
A Secretaria Estadual de Segurança anunciou nesta quarta-feira (17) as medidas para evitar fraudes durante a aplicação das provas concurso da Polícia Militar do Piauí neste fim de semana, em Teresina. Entre as ações estão previstas o reforço policial nos locais de provas, monitoramento do perfil dos candidatos e fiscalização rigorosa para evitar entrada de celulares nos locais de prova.
Segundo secretário de segurança, Fábio Abreu, a secretaria vem disponibilizando toda a estrutura possível para garantir a lisura do concurso e a aprovação somente dos candidatos que fizeram por merecer. Outra medida adotada para evitar fraude foi que a aplicação das provas acontecessem somente em Teresina, ao contrário do concurso passado que teve também no interior do estado.
Para o comandante da Polícia Militar, Carlos Augusto, a preocupação maior é garantir o direito de quem estuda e por isso todo o policiamento estará de prontidão esta semana e até mesmo depois da aplicação das provas. “Vamos impedir qualquer tentativa de fraude e esperamos um concurso transparente”, comentou.
O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, destacou que o órgão vem monitorando mais de 80 pessoas suspeitas de fraude e revelou que algumas delas se inscreveram no concurso da Polícia Militar do Piauí.
Sobre o assunto, o diretor do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe), Jorge Martins, informou que candidatos em atitude suspeita terão atenção especial e lembrou do cruzamento de dados feito pela entidade para evitar fraudes.
O Nucepe divulgou a concorrência para o concurso. Ao todo, 32.010 pessoas se inscreveram e disputam as 480 vagas ofertadas. O cargo de soldada do 2º Batalhão em Parnaíba teve a maior concorrência, pois foram 1.993 inscrições para nove vagas, gerando uma disputa de 221,44 candidatas por vaga.
Em 2013, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí decidiu anular o concurso da Polícia Militar do Piauí. O motivo seria a suspeita de fraude revelada pela Operação Certame, que prendeu quatro pessoas acusadas de negociar as respostas, entre eles um tenente que vendia gabarito de prova por R$ 10 mil. G1-PI