Violência: Mãe, filho e nora são achados mortos em prédio em SP

medico-amigo O médico Rafael Criscuolo (Foto), amigo da médica pediatra Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, encontrada morta nesta sexta-feira (7) em prédio de luxo no Alto da Lapa, Zona Oeste de São Paulo, afirmou que ela estava triste antes do carnaval (1º). A médica, seu filho Giuliano Munhoz Landini, 25 anos, e a namorada, Mariana Marques Rodella, 25 anos, foram encontrados mortos nesta sexta, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

“Ela estava um pouquinho triste, mas nada que chamasse atenção. Eu percebi uma coisa muito subjetiva, difícil precisar”, afirmou Criscuolo, que trabalhava com a médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto de Pinheiros. Segundo ele, ela não tomava remédios e era uma pessoa tranquila.

Giuliano fazia o 4º ano de medicina na Santa Casa, que decretou luto oficial por três dias pela morte do estudante.  “A Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e sua mantenedora, a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, se sentem consternadas com a morte trágica do aluno do 4º ano de Medicina, Giuliano Munhoz Landini, e de familiares. A FCMSCSP decreta, nesta data, luto oficial na Instituição por três dias”, diz a nota.

A Polícia Militar foi acionada pela manhã após vizinhos ouvirem barulhos de tiros dentro do apartamento no segundo andar do condomínio localizado na Rua Passo da Pátria.

Os relatos preliminares enviados a investigadores da delegacia que apura o caso apontam que uma mulher teria matado o filho, a nora e depois se matado. O caso será registrado no 91º Distrito Policial.

Segundo vizinhos ouvidos pelo G1, a médica pediatra matou primeiro a namorada do filho enquanto ele passeava com os cães. Quando o rapaz chegou ao apartamento, ela o matou com um tiro no rosto e, em seguida, deu um tiro em sua boca. Vizinhos também relataram ter ouvidos gritos antes dos tiros.

De acordo com Carolina Dias, ex-moradora do prédio onde ocorreu o crime,  o estudante de medicina tinha comportamento exemplar e a família era “super educada” e “tranquila”.

“Sempre passeava com o cachorrinho e a namorada”, disse Dias. A ex-moradora, que foi ao prédio buscar correspondências, afirmou que nunca ouviu nenhuma briga da família durante os três anos em que morou lá.

predio_crime

Prédio onde mãe, filho e nora foram mortos (Foto: Roney Domingos/G1)Prédio onde mãe, filho e nora foram mortos (Foto: Roney Domingos/G1)

O prédio tem um apartamento por andar de 168 metros quadrados e cada unidade está avaliada em cerca de R$ 1 milhão e 300 mil. Dois carros da Polícia Militar e um da Polícia Civil ficaram em frente ao prédio ao longo da tarde.  G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *