MP faz investigação para identificar vítimas de João de Deus no PI

O Ministério Público do Estado do Piauí participa de uma força-tarefa nacional com o objetivo de investigar o médium João de Deus, suspeito de praticar crimes sexuais. A ação visa colher depoimentos, identificar, orientar e auxiliar as possíveis vítimas do suspeito.

De acordo com o Ministério Público, a força-tarefa busca criar mecanismos que facilitem as denúncias de vítimas e agilizem a apuração dos casos ocorridos, como também assegurar o sigilo da denunciante.

No Piauí, as vítimas devem buscar o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais – CAOCRIM ou o Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar – NUPEVID. Denuncie através do e-mail: caocrim@mppi.mp.br.O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que recebeu até as 17h de terça-feira (11/12) denúncias de 206 mulheres, por abusos, contra o médium João de Deus. Segundo balanço do órgão, existem vítimas de Goiás, Distrito Federal e mais oito estados, além de duas que vivem no exterior: uma nos EUA e outra na Suíça. A forma como serão colhidos os depoimentos, especificamente nestes dois casos, ainda está sendo definida.

O advogado Alberto Toron, que defende o médium, afirmou que o cliente nega as acusações e que ele está à disposição da Justiça para esclarecimentos.

“Muito enfaticamente ele nega. Ele recebe com indignação a existência dessas declarações, mas o que eu quero esclarecer, que me parece importante, é que ele tem um trabalho de mais de 40 anos naquela comunidade, atendendo a todos os brasileiros, gente de fora do país, sem nunca receber esse tipo de acusação”, disse.

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