Vereador é flagrado cheirando calcinha durante sessão virtual

O vereador Ditinho do Asilo (PSC) foi flagrado durante a chamada de vídeo para a sessão da Câmara de Bragança Paulista cheirando uma calcinha comestível. O flagrante aconteceu durante a sessão desta terça-feira (23). Veja o vídeo acima.

Com a pandemia, a Câmara de Bragança Paulista decidiu manter as sessões, mas de forma virtual, por chamada de vídeo. Na sessão ordinária do dia 23, enquanto uma vereadora comentava sobre cortes de árvores na cidade o vereador, que estava participando da sessão, aparece com uma calcinha vermelha na mão. Ele olha a peça e, em seguida, cheira.

De acordo com o vereador, ele estava em seu gabinete no momento do vídeo para a sessão, quando recebeu um pacote de presente enviado por um amigo. Ele conta que desativou o microfone da chamada com os vereadores para ver o que havia ganho, achando que o vídeo também seria desativado automaticamente, mas foi flagrado.

Na imagem, outro vereador ainda tenta alertar o parlamentar. Instantes depois, ele percebe que está sendo filmado e afasta a câmera.

“Foi uma infelicidade pela minha falta de prática com essa coisa de tecnologia. Eu usava uma camiseta rosa e, para brincar, um amigo me mandou essa calcinha. Era um item desses de sexy shop, que é comestível. Por isso cheirei. Eu tenho família. Isso era só uma piada que, por ingenuidade minha, virou pública”, comentou Ditinho, que é casado e tem filhos.

Questionado sobre a sessão, ele disse que acompanhava as discussões com a pauta do dia em mãos e que só se desconectou ao receber o pacote, não acreditando ter desrespeitado a vereadora Fabiana Alessandri (PSD), que falava no momento do vídeo.

“Eu concordo que não era o momento de fazer aquilo, mas eu não estava falando, estava acompanhando a pauta. Quando o vereador está em casa, ele pode estar fazendo qualquer coisa enquanto acompanha a sessão e eu fui abrir o pacote e fui flagrado”, diz.

A reportagem procurou a presidência da câmara de Bragança Paulista para saber se alguma medida contra o vereador seria adotada, mas aguardava o retorno até a publicação.         G1

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