Justiça decide que jornalista Arimatéia Azevedo volte para prisão
Na manhã desta quarta-feira (22), a 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça julgou o mérito do habeas corpus impetrado pelo jornalista Arimatéia Azevedo, preso em junho de 2020, pelo crime de extorsão. Segundo a acusação, ele fez chantagens para o médico, Alexandre Andrade Sousa, autor da denúncia que levou o jornalista à prisão.
Por dois votos a um, foi revogada a liminar que substituiu a prisão preventiva por domiciliar, concedida em razão da pandemia do novo coronavírus.
Com a revogação, o jornalista deverá ser recolhido a uma das unidades prisionais do estado. O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, relator do habeas corpus, votou pela manutenção da prisão preventiva, substituindo pela domiciliar. Os desembargadores José Ribamar Oliveira e José James votaram pela recusa da ordem.
Sendo assim, a 2ª Câmara Criminal revogou a liminar que substitui a prisão preventiva em domiciliar e o jornalista Arimatéia Azevedo vai retornar ao sistema prisional.
Arimateia Azevedo que preso desde o dia 12 de junho por acusação de extorsão por cobrar R$ 20 mil para excluir do portal AZ uma reportagem apontando suposto erro médico do cirurgião plástico Alexandre Andrade. MN