Piauí registra mais de 1.600 colisões de veículos em postes; uso do celular e bebida alcoólica são principais causas
O Piauí registrou, até setembro deste ano, mais de 1.600 colisões de veículos em postes, conforme um levantamento da concessionária de energia do estado, a Equatorial. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), as principais causas desses acidentes são o uso de celular e a ingestão de bebida alcoólica ao volante.
Entre as cidades com maiores índices de colisões em 2021, então Teresina (315 acidentes), Uruçuí (66), Picos (65), Manoel Emídio (45) e Campo Maior (44). Durante todo o ano de 2020, foram registradas 1.869 ocorrências.
Segundo o Executivo de Estudos operacionais da Equatorial Piauí, Abraão Galeno, um abalroamento, como é tecnicamente denominada a colisão de veículos em postes, pode gerar risco à vida e a interrupção de energia elétrica, inclusive em áreas com atividades essenciais, além de comprometer o trânsito e acarretar custos de manutenção ao responsável pelo acidente.
“Os números de acidentes de trânsito que envolvem postes são altos. Responsabilidade e respeito são essenciais para a redução desses números. Reforçamos o pedido das autoridades de trânsito para os motoristas reforçarem o cuidado e atenção ao dirigir”, afirmou Abraão Galeno.
O que fazer quando acontece um acidente com quebra de poste?
A Equatorial Piauí orienta que a população não se aproxime de fios ou cabos partidos e caídos, e que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica.
Em caso de ocorrências que envolvam a rede elétrica, a recomendação é contatar a Central de atendimento da concessionária, por meio do número 0800 086 0800.
Se a vítima do acidente estiver dentro do veículo e o cabo cair e permanecer sobre o automóvel, a orientação é acionar também o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193. A vítima deve aguardar dentro do veículo e não tocar na parte metálica.
Caso o condutor ou do proprietário do veículo seja identificado, ele será responsabilizado pelos danos materiais e serviços de reparação, cujo custo médio é R$ 2.500. G1-PI