Caso Izadora Mourão: juiz nega prisão domiciliar ao acusado de matar irmã em Pedro II
O pedido de substituição da prisão preventiva por domiciliar feito pelo jornalista João Paulo Santos Mourão, acusado de homicídio triplamente qualificado praticado contra a advogada Izadora Santos Mourão, foi negado às 21h34 da noite dessa quarta-feira (10), pelo juiz Diego Ricardo Melo de Almeida, da 2ª Vara da Comarca de Pedro II. A defesa do jornalista ingressou com pedido de prisão domiciliar no último dia 04 de novembro.
João Paulo foi preso no dia 15 de fevereiro de 2021, dois dias após acontecer o crime. Ele e a mãe, Maria Nerci, vão à Júri Popular pelo assassinato. O GP1 teve acesso ao pedido protocolado pelo advogado Faustino Lima Sá, que representa João Paulo Mourão. Na petição, a defesa argumenta que a mãe do jornalista, Maria Nerci, estaria com problema de saúde, por isso o acusado precisaria da conversão de prisão. Maria Nerci está em prisão domiciliar, pois também é acusada do crime.
“A Genitora do Requerente, Maria Nerci dos Santos Mourão, encontra-se em internação hospitalar (UTI), para os fins de tratamento de enfermidade; não havendo previsão de alta médica”, consta no pedido. A defesa alega que o outro filho de Maria Nerci, que sofre de problemas mentais, não conta com outro parente a não ser a mãe. “João Paulo dos Santos Mourão é o único parente que poderá dar continuidade aos cuidados relativos ao tratamento; pois que a família do Requerente é reduzida à genitora, requerente e seu irmão”, diz outro trecho. Portal P2