Empresário de Solange Almeida espanca ex-mulher com socos e chutes e acaba preso

Valter Cardoso, empresário de Solange Almeida, agrediu sua ex-mulher, Drica Santana (dir.)

Uma situação de extrema barbaridade foi protagonizada por Valter Cardoso, o Tico, empresário da cantora Solange Almeida. No dia 2 de novembro, ele espancou sua ex-mulher, Drica Santana, dentro de seu automóvel no bairro da Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Foram chutes, socos e puxões de cabelo, que deixaram a vítima com as roupas rasgadas e o corpo tomado por hematomas.
Tico foi preso em flagrante. Como o veículo em que ocorreu a violência estava próximo a uma padaria, o segurança do local viu tudo o que estava acontecendo e interferiu assim que se deu conta de que se tratava de um homem agredindo uma mulher. Além de separar os dois, ele ainda chamou a polícia, que foi até o local e deteve o empresário.

A situação ocorreu por volta das 22h, e o ex-casal chegou à delegacia por volta das 23h. Tico foi direto para a cela, enquanto Drica tomou um chá de cadeira gigante, sendo atendida somente às 4h do dia seguinte. Passou a madrugada em claro, com as roupas rasgadas e toda machucada, esperando uma boa alma atendê-la antes mesmo de fazer os curativos.
A coluna teve acesso ao Boletim de Ocorrência e conversou com Drica, que deu mais informações sobre o episódio. Ela explicou que foram casados por seis anos e têm um filho que está prestes a completar cinco anos de idade. No dia da agressão, ele foi até a casa dele para pegar o garotinho, mas pediu para sua ex-mulher descer antes porque queria conversar com ela.

“Ele me pediu que entrasse no carro dele, estávamos falando da partilha de bens, onde ele não concordava com o valor. Até aí, tudo bem. A grade surpresa foi quando ele tentou me beijar, me pegando de supresa, e então eu neguei. Fui puxada pelos cabelos e continuou forçando, e eu tentando sair dele, quando começou a me dar murros na boca em forma de me calar. Mesmo o carro estando fechado, as pessoas começaram a ouvir do lado de fora”, explicou.

Neste momento, as portas do carro foram abertas pelos desconhecidos e ela conseguiu sair, se livrando das agressões. “Ele estava embriagado e dizia: ‘Se você não é minha, não vai ser de mais ninguém’. Agressão física foi a segunda vez. Houve quando éramos casados, e eu perdoei pela família”, relatou.

Valter ficou preso por poucas horas, mas pagou a fiança de R$ 750 e acabou liberado da cela por volta das 9h do dia 3 de novembro. Assim que recuperou seu aparelho celular, começou a ligar desesperadamente para Drica, que não o atendeu mais.

Em suas redes sociais, ele antes indicava que era empresário de Solange Almeida, mas deletou a informação. A cantora foi procurada por Drica, que tentou compartilhar com ela o ocorrido, mas acabou bloqueada no Instagram e no WhatsApp.

A coluna procurou Solange e Valter, mas o empresário só se manifestou após a publicação deste texto, por meio de seu advogado.

A coluna procurou Solange e Valter, mas o empresário só se manifestou após a publicação deste texto, por meio de seu advogado. Segue seu posicionamento, na íntegra:

“Valter Cardoso vem a público repudiar a nova versão abusiva produzida com interesses escusos por parte da sra. Adriana, razão pela qual nega as acusações de agressão gratuita que lhe são imputadas.

É recorrente, comprovado e certo que a sra. Adriana vem cometendo, desde longa data, todo tipo de excesso com objetivo de destruir sua vida pessoal e profissional, promovendo premeditada tentativa de produção probatória ilícita, eivada de falsas acusações, sendo farto o material que atesta seu comportamento reprovável e lamentável, cujo único objetivo – utilizando-se de inverdades por expediente midiático – é forçar seu favorecimento em acordo patrimonial e disputa em processo de guarda judicial de menor, situações essas que correm em segredo de Justiça perante o Poder Judiciário, sem prejuízo de já estarem sendo acompanhadas pelas autoridades competentes.

Diante dos fatos e com a serenidade que o caso requer, tanto quanto lançando mão de todos os meios jurídicos para demonstrar que a leviana tentativa de enganar a mídia por meio de versão desconectada da realidade não alcançará seu espúrio objetivo, confia na apuração isenta das autoridades, evitando-se julgamentos prévios sem o conhecimento real dos fatos.”   IGGENTE

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