Advogado pedirá exumação do corpo de Pelé após suspeita de que piauiense seja sua filha
No ano de 1963, nascia Maria do Socorro Bezerra, filha de Deusuila Bezerra. Deusuila, teria tido um encontro casual com o rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, no Maranhão, durante um evento. Maria do Socorro nasceu meses depois, aos 16 anos, Maria do Socorro procurou saber da mãe e dos familiares, quem era seu pai.
Naquela ocasião, Maria do Socorro, aos 16 anos, resolveu ter uma conversa séria com sua mãe para buscar a verdade a respeito de quem era o seu pai. Deusuila resolveu contra que tinha uma dúvida, mas que ela poderia buscar todos os meios, que ela, era, sim, filha do rei do futebol.
Hoje, com 60 anos, Maria do Socorro conversou com a reportagem do Bom Dia Meio Norte e falou sobre o caso pela primeira vez.
“Quando eu tinha 16 anos, eu perguntei para minha mãe, quem era meu pai. Então, ela me disse que era Pelé. Eu fiquei muito triste por saber que ele morreu sem eu saber que realmente ele era meu pai, sem poder dar um abraço nele”, disse Maria do Socorro.
A reportagem foi até o escritório do advogado Marcos Fernando, que tem, como sua cliente, Maria do Socorro. Ela foi até São Paulo para realizar exames de DNA com Edson e Flávia, filhos de Pelé. O advogado contou que o resultado deu inconclusivo, com a probabilidade de possibilidade de irmão.
“Os resultados foram apresentados e deram inconclusivos, com probabilidade de possibilidade de irmão da nossa cliente, maior inclusive do que o do próprio Edson, que é filho. Foram realizados os exames com o Edson, com a Flávia, filhos do Pelé, e com a dona Maria do Socorro, e a dona Maria do Socorro, por incrível que pareça, deu uma probabilidade de irmão com a Flávia, maior do que a do Edson com a Flávia”, disse.
O advogado disse, ainda, que causou estranheza a divergência enorme entre dois laboratórios que realizaram o teste de DNA, ambos localizados na cidade de São Paulo. Ele também disse que vai pedir a exumação do corpo de Pelé para ser feito o DNA diretamente com ele.
“O que causou estranheza e que nós estamos correndo atrás para resolver, é a divergência de resultado de um laboratório para outro e a divergência foi brutal, então, nós temos que saber onde é que está o erro, saber o que aconteceu. Nós vamos pedir a exumação do cadáver do Edson Arantes do Nascimento para ser feito o DNA diretamente com ele. Nos vamos peticionar o pedido e o entendimento dos nossos tribunais é de que a possibilidade é grande para ser realizado esse exame, é um direito dela”, finalizou o advogado.