Aedes aegypti representa risco em 117 municípios do país, diz governo
O ministro da Saúde, Arthur Chioro (esquerda), o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa (centro), durante lançamento de campanha de prevenção ao Aedes aegypti (Foto: Natalia Godoy/G1)
Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (4) aponta que 117 municípios do Brasil, incluindo dez capitais, têm risco alto de registrar infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. De acordo com a pasta, nessas cidades foram encontrados focos do mosquito em quatro de cada cem casas visitadas.
As informações integram o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti (LIRAa), feito em outubro, que analisou a existência de locais com larvas em 1.463 cidades. Seu objetivo é apontar as regiões com maior risco de transmissão das doenças.
Belém (PA), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luis (MA), Aracaju (SE), Vitória (ES), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS) são as capitais com maior risco de infestação. A região Nordeste é a que concentra mais municípios em situação crítica: 96 das 727 localidades nordestinas pesquisadas.
Segundo o governo, outras 533 cidades foram classificadas em situação de alerta (pois tinham entre uma e três casas a cada cem com larvas) e 813 apresentaram situação satisfatória (um ou menos imóveis de cada centena continha focos do Aedes aegypti).
Com o slogan “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”, o ministério lançou uma campanha nesta terça para chamar a atenção sobre a importância da prevenção ao mosquito transmissor das duas doenças.
Foram produzidas peças publicitárias com imagens que mostram os criadouros do Aedes aegypti, como vasos de plantas com água, sacos de lixo, caixas d’água abertos, pneus desprotegidos e garrafas plásticas destampadas. De acordo com a pasta, é preciso destacar que a forma de combate ao foco do mosquito é a mesma para se evitar as duas doenças. G1