Após ameaça de morte, conselheiros tutelares pedem segurança

conselheirosApós sofrerem uma série de ameaças e até invasão a residência, os conselheiros tutelares de Pedro II pedem reforço em

sua segurança pessoal as autoridades em Teresina. A conselheira Maria Concebida chegou a receber uma carta com uma

ameaça de morte e teve sua casa invadida pelos menores. A carta traz a seguinte mensagem: “Um aviso te dou. É melhor

sumir se não quiser perder a língua e terminar numa vala morta dona Maria”, diz a carta.

“Eles já amassaram o carro do companheiro Francisco Aguiar, quebraram o carro do conselheiro Adelino, extraviaram a

documentação e foram até minha casa de arma em punho e quebraram a frente da minha casa inteira. Tudo foi quebrado”,

conta a conselheira.

Diante das graves ameaças, os conselheiros e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil se reuniram na tarde

desta quarta-feira (17) com o secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu para apresentar as denúncias. Na

oportunidade, foi entregue um relatório com detalhes sobre as ameaças enfrentadas por cada um. O documento também

contém informações sobre casos investigados e que teriam provocado a ira dos agressores.

O secretário geral da OAB no Piauí, Sebastião Rodrigues, alerta para a situação de perigo a que não só os conselheiros,

mas a população está submetida. “Em Pedro II existem localidades que foram denominadas como Cracolândias a olhos nus

e todos fazem de conta que não sabem. E elas são apenas alguns pontos críticos para os conselheiros”, afirmou o

representante da OAB.

O conselheiro Adelino Gomes, ressalta que as medidas devem servir de exemplo não só para Pedro II mas para todo o

Estado. “Acreditamos que em todo o Piauí, nossos colegas sofrem retaliações. Esperamos que essas medidas se extendam

para todo o Piauí”, pontuou o conselheiro.

O secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, prometeu providências e afirmou que pedirá o reforço da PM. ” O apoio

que nós daremos é na cidade inteira. Os policiais vão ter essa proximidade maior nas residências e no local de trabalho

deles e os conselheiros e policiais terão essa proximidade maior. Tão logo eles precisem, poderão acionar”, garantiu o

secretário.

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