Cantor Léo Cachorrão presta depoimento e diz que foi vítima de quadrilha ao comprar carro de luxo

LEOCACHORRAOO cantor de forró Leonardo Lima, que realiza shows como Léo Cachorrão, se apresentou na sede da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) na manhã desta quarta-feira (16), para prestar esclarecimentos sobre a compra de um carro de luxo. O cantor teve um veículo avaliado em R$ 150 mil apreendido pela Polícia Civil do Piauí na tarde de ontem, em sua residência, na zona Leste de Teresina.

De acordo com a polícia, ele é investigado por crime de receptação. De acordo com o delegado Matheus Zanatta, o carro teria sido adquirido por R$ 40 mil. Ontem (15), a Polícia Civil deflagrou operação e três pessoas foram presas suspeitas de aplicar golpes de mais de R$ 2 milhões contra concessionárias de veículos de luxo em Teresina e em São Luís (MA).

Leonardo chegou à delegacia acompanhado do advogado Roque Félix, por volta das 10h30 desta terça-feira. Neste momento ele ainda presta depoimento e falará com a imprensa ao deixar a delegacia. Ele divulgou hoje nota de esclarecimento informando ter sido vítima de “uma quadrilha de estelionatários” que atuava em Teresina.

Na nota publicada em sua página oficial no Facebook, o cantor disse ter sido pego de surpresa quando a polícia chegou à sua casa e disse que foi informado somente na Terça-feira que o veículo apresentava irregularidades.

“Eu não fui o único a sofrer constrangimentos e ser lesado por essa quadrilha. O veículo em questão foi adquirido por mim de boa fé, compreu o ágio para assumir o restante das prestações e realizar os pagamentos normalmente”, disse. Leia a nota na íntegra:
Ele destacou que espera que a situação não interfira em sua carreira e a agenda de shows está mantida.

Na Terça-feira (15) foram presos Janayna Antônia, Kallyandro Araújo da Silva e Augusto César Melo Machado. Roberto, que comandaria o grupo, está foragido. De acordo com o delegado Zanatta.

As investigações indicam que Roberto utilizava-se de documentos falsos, mas ativos, como CPF e RG de outras pessoas, algumas das quais atuavam como “laranjas”, emprestando seus nomes e dados para que o autor da fraude não fosse identificado.

Segundo a polícia, os veículos eram repassados por valores muito inferiores aos de mercado, entre R$ 40 e R$ 50 mil. Empresários estão entre os investigados por receptação.

Além de estelionato, os investigados teriam participação nas práticas de uso de documento falso, falsidade ideológica, receptação e associação criminosa. O delegado informou que novas prisões e apreensões ainda devem acontecer no Piauí. cidadeverde

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