Diretor defende uso de gansos em presídio de Esperantina
Após a polêmica gerada por um vídeo que mostra gansos sendo utilizados na segurança da Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, no Norte do estado, o diretor da unidade penitenciária, Agnaldo Lima, disse neste sábado (2) que o uso dos animais é eficaz e que eles já ajudaram a abortar uma fuga.
“Uma fuga já foi abortada com ajuda dos gansos porque o policial de guarda estava do outro lado observando, quando o animal alarmou. O policial correu para lá e havia cinco presos fora dos pavilhões e um deles estava quase pulando o muro. Desde então, não tivemos nenhuma fuga”, afirmou ao G1.
Segundo Agnaldo Lima, que é o diretor interino da penitenciária, os gansos continuarão a ser usados para suprir o número insuficiente de agentes penitenciários e policiais militares na unidade.
“Os animais vão continuar lá porque esta repercussão não fui ruim. É uma maneira que achamos de alertar para o problema. Com eles, não corre risco a vida de ninguém e nem os animais estão em locais impróprios. Eles são gansos de criatórios, têm espaço para correr de um lado a outro a vontade. Não temos a pretensão de tirá-los, a não ser que seja uma determinação da Secretaria de Justiça, pois estão somando e não tem o que se mexer”, contou.
Atualmente um único policial fica responsável pela vigilância de todo o perímetro do presídio, que tem quatro guaritas, a maioria delas sem cobertura. O ideal seriam quatro PMs trabalhando ao mesmo tempo, um em cada ponto de observação. Agnaldo Lima concordou quando perguntado se o ideal não seria aumentar o número de agentes e PMs na vigilância da unidade prisional. G1-PI