Diretora do SAMU pede colaboração da comunidade na utilização do serviço
O Samu de Piripiri tem se desdobrado para dar contas do montante de demandas. Não bastasse o número de ocorrências registradas, há também dificuldades com trotes e com a falta de informação por parte de algumas pessoas que solicitam atendimento, não dão informações corretas, ou então as falseiam, dando uma maior gravidade à ocorrência.
O desafio maior ocorre aos finais de semana, quando aumenta o número de acidentes que ocorrem na cidade. São tantas as ocorrências que as viaturas não conseguem dar conta da demanda. A diretora geral e coordenadora médica, Alessandra Menezes, mostra-se preocupada com a situação.
“Essa questão dos acidentes tem sido muito grave. Muitas vezes, a gente é acionada para um local, mas já têm acidentes em outros locais. Às vezes, as duas ambulâncias já estão ocupadas com acidentes, e mais ocorrências chegam à Central”.
Ainda segundo Adriana, é preciso um processo de educação muito intenso, porque algumas pessoas às vezes manipulam as informações, pra dar maior gravidade ao caso, e ocupam desnecessariamente a viatura avançada. “Eventualmente, até acontece o contrário, quando: enviamos a ambulância básica, e o caso requer a unidade avançada”, afirma a médica.
Alessandra frisa que é preciso, também, a população entender que o Samu só realiza atendimento pré- hospitalar. “Tem pessoas que são atendidas no hospital, e depois pedem uma ambulância para levá-las pra casa. Isto não é permitido, porque somente em casos de transferência do paciente para outra unidade hospitalar é que pode ser feito o atendimento pós- hospitalar”, explica a diretora.
Piripiri, conta hoje com 31 profissionais trabalhando na base. Eles atendem em torno de 15 chamados por dia, só com a unidade básica. A unidade avançada realiza, em média, por dia, duas viagens a Teresina levando pacientes, às vezes entubados, que precisam de acompanhamento específico. Este deslocamento em especial, é demorado, pela distância e pelo estado crítico do paciente.
É importante salientar que todas demandas são reguladas por Teresina. Quando um paciente solicita o socorro, ele é atendido por um médico regulador que ouve todas as informações, faz a avaliação clínica do paciente, e, pelo rádio, aciona a equipe de Piripiri, que prontamente atende. A demora às vezes pode se dar por conta de a ambulância já estar prestando um outro socorro.
Fonte: SECOM