Empresário divulga carta nas redes sociais a esposa que morreu há 1 ano durante parto em Teresina: ‘eu te amo tanto’

Nesta quinta-feira (21) completou um ano da morte da odontóloga Maria Cristina Almendra Freitas, filha do ex-governador do Piauí, Freitas Neto, durante o parto de seu primeiro filho, Antônio, em uma maternidade particular de Teresina. Para homenageá-la, o empresário Felipe Gomes, marido de “Kiki” – apelido de Maria Cristina – divulgou uma carta nas redes sociais. No Instagram, a publicação teve mais de 40 mil visualizações.

Felipe começou a carta falando sobre o dia do nascimento do filho do casal, que logo depois se tornou o dia mais devastador de sua vida. “O básico, muitas vezes, virou um esforço surreal por conta do esgotamento mental. O luto é a confirmação do amor. Quanto mais se ama, maior é a dor. E eu te amo tanto, tanto, tanto. A tristeza é parte dos sentimentos humanos e precisa ser vivida quando necessária”, afirmou.

O primeiro filho do casal morreu seis dias após a mãe falecer. Na carta, o empresário lamentou não ter vivido com “Tonino” os momentos que havia planejado.

“Lamento muito não poder ser o pai babão, que você sempre falou que eu seria. Lamento não escutar nosso ‘Tonino’ falando papai, antes de qualquer outro nome. Porque era isso que ia acontecer. Lamento não ver seus primeiros passinhos e não poder passear com ele no shopping com os nossos tênis piscando como eu te falava que eu iria fazer e você ficava sorrindo daquele seu jeito”, comentou.

Para Felipe, a esposa e o filho estão vivos dentro dele. O empresário terminou a carta mandando um conselho.

“Vocês estarão sempre vivos enquanto eu estiver aqui na terra, pois vocês vivem dentro de mim. O verdadeiro amor é, e sempre será, infinitamente maior do que a morte. […] Para todos aqueles que estão ouvindo essa carta, eu aconselho, o que realmente importa nessa vida é o mais lindo dos sentimentos. Fora o amor, o resto é perda de tempo”, finalizou.

Relembre o caso

Maria Cristina faleceu no dia 21 de julho deste ano em uma maternidade particular de Teresina. Segundo a unidade de saúde, a odontóloga deu entrada com sua equipe particular, composta por duas obstetras, uma enfermeira obstetra, uma fisioterapeuta e uma doula, em trabalho de parto avançado, às 7h49.

Durante o parto a paciente evoluiu com sinais de angioedema (que é um inchaço mais profundo da pele, afetando principalmente os lábios, mãos, pés, olhos ou região genital). Maria Cristina também apresentou desconforto respiratório, sendo realizada medidas imediatas de suporte e parto por via mais rápida devido à gravidade do quadro.

O filho do casal, Antônio, faleceu seis dias após a morte da mãe.  G1-PI

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