Laudo confirma que Alice Borges morreu após ser esganada; ex é indiciado por feminicídio

Alice foi encontrada morta no domingo, 20 de abril, na barragem do Rio Surubim, em Campo Maior

Um laudo cadavérico confirmou que Alice Borges Barroso, de 25 anos, foi morta após ser esganada. A jovem foi encontrada sem vida no Rio Surubim, em Campo Maior, no dia 20 de abril. O exame identificou duas equimoses na parte frontal do pescoço e apontou asfixia mecânica por constrição do pescoço como causa da morte. Conforme a Polícia Civil do Piauí, a hipótese de afogamento foi “totalmente descartada”.

SUSPEITO PRESO

Com base no inquérito concluído nesta terça-feira (6), o suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, Darlan Oliveira Sousa, que está preso desde o dia 22 de abril. O caso é tratado como feminicídio.

De acordo com a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupos Vulneráveis (DEAMGV) de Campo Maior, o investigado tinha um histórico de violência contra Alice, relatado por testemunhas e comprovado por documentos.

As investigações apontam que a jovem sofria agressões físicas e psicológicas de forma recorrente. “Diante da comprovação da materialidade do crime e da existência de fortes indícios de autoria, a autoridade policial representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, a qual foi decretada pela Justiça”, diz o inquérito.

Com a conclusão do inquérito, Darlan foi indiciado por feminicídio, com agravantes pelo meio cruel e pelo fato de a vítima ser mãe de duas crianças.

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Alice Borges e o suspeito de feminicídio, Darlan Oliveira | Foto: Reprodução – Redes sociais

A MORTE DE ALICE

Alice foi encontrada morta no domingo, 20 de abril, na barragem do Rio Surubim, em Campo Maior. Ela estava desaparecida desde o dia anterior, quando, segundo testemunhas, estava acompanhada do ex-namorado, Darlan de Oliveira Sousa. Ele foi preso no dia 22 após se apresentar espontaneamente à Polícia Civil.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

Conforme a delegada Emylly Kaynar, Alice havia registrado boletim de ocorrência por lesão corporal contra Darlan dias antes do crime. Também relatou à polícia que ele já havia tentado afogá-la em outra ocasião. 

Testemunhas também comentaram sobre o comportamento suspeito de Darlan no dia do desaparecimento. Segundo uma amiga da vítima, ele demonstrava nervosismo e tentou impedir que a polícia fosse acionada.

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