Mãe pagou plano funerário uma semana antes do assassinato de advogada em Pedro II
A investigação do assassinato da advogada Izadora Moura revela que a família seria dividida em núcleos familiares. Nesta quinta-feira (18), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouviu cerca de dez testemunhas em depoimentos que demoraram cerca de 10 horas. Durante diligências em Pedro II, cidade onde ocorreu o crime, foi confirmado que a mãe de Izadora atualizou o plano funerária da família que estava atrasado há dez meses. O pagamento foi realizado na semana anterior ao crime.
O irmão da vítima- o jornalista João Paulo- permanece preso preventivamente. A mãe também pode ter participação no crime. Até o momento, investigação do DHPP aponta que ela teria criado um álibi para proteger o filho.
O advogado Mauro Benício Júnior, nomeado pela OAB Piauí para acompanhar o caso, conta que a informação sobre a atualização do plano funerária foi repassada à OAB e levada ao DHPP.
“O trabalho do delegado Danúbio e da sua equipe tem sido muito bem feito. A OAB está pelas investigações e nisso recebemos essa informação que o plano funerário da família estava atrasado há dez meses e no dia 02 de fevereiro a mãe de Izadora foi lá e pagou. Isso era só uma denúncia, mas repassamos ao DHPP que confirmou que era verdade”, explica Mauro Benício.
FAMÍLIA DIVIDIDA EM NÚCLEOS FAMILIARES
Ele- que mora na cidade e acompanha de perto a investigação- conta que está claro que a família de Izadora era dividida em núcleos familiares. Com a morte do pai de Izadora, falecido há cerca de um ano em decorrência de um câncer- a advogada teria ficado desprotegida.
O Cidadeverde.com divulgou ontem (18) um bilhete em tom de desavenças assinado com o nome de João Paulo e direcionado à advogada Izadora Mourão.
IZADORA TEMIA PELA VIDA
Ao todo, cerca de dez testemunhas foram ouvidas, entre essas, o namorado, a diarista, uma vendedora de roupas que chegou a ser citada na versão da família, o ex-marido, a filha de da vítima e a própria mãe da Izadora que, orientada pelo advogado, ficou em silêncio. CidadeVerde