Mais uma ocupação em frente da Prefeitura, marca os 90 dias do prefeito de Piripiri

[Luiz Menezes encarou uma dura realidade, saindo pelo os fundos e escoltado pela PM]

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Uma pesquisa do Instituto Ipsos realizada em 72 cidades mostra que a população se queixa mais dos problemas urbanos: E que a maior parcela de culpa são dos prefeitos: para 48% dos entrevistados, o trabalho deles é ruim ou péssimo. Essa é uma nota pior do que a do presidente da República e a dos governadores, que receberam, respectivamente, 44% e 43% de ruim ou péssimo nessa mesma pesquisa. A bronca maior com os prefeitos se deve ao fato de esse ser o cargo executivo mais próximo do cidadão. “O prefeito é quase como um síndico de prédio: todos esperam dele alguma solução”, diz Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos.] A julgar por este ângulo, na manhã desta segunda-feira (03), a falta de diálogo por parte do prefeito Luiz Menezes, com representantes das famílias contempladas do Residencial Antônia Flor, acabou resultando em mais uma manifestação e invasão à sede da Prefeitura de Piripiri, que teve de sair escoltado pela polícia. A invasão dos beneficiários se deu por não aceitarem a ordem de embargo das obras das casas do novo conjunto habitacional com financiamento da Caixa e que faz parte do Minha Casa Minha Vida, através de projeto da FAMCC. Aquele que prometera “RECONSTRUÇÃO”, ironicamente resolveu embargar uma das maiores construções em andamento no município, fazendo o oposto do que prometera em campanha. “O prefeito não tem competência para governar, não atende a nenhuma pessoa. Numa cidade desse tamanho, a terceira do Piauí, ele decidiu que só atenderia três pessoas. Não teve paciência com ninguém. E o mais grave: não tem projeto. Não tem nada. Pelo que estamos antevendo, Piripiri vai ter quatro anos de atraso. Estamos todos condenados”, disse Neide Carvalho, presidente da FAMCC.

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EM SUA PÁGINA NO FACEBOOK SAIU A DEFESA DO PREFEITO: Confira a nota na íntegra:

Boa tarde amigos e amigas! É lamentável que o inconformismo com o resultado das últimas eleições tenha chegado aonde chegou.
Hoje a sede da prefeitura foi invadida por um movimento, com viés politiqueiro, com assessores e militantes de campanha, misturados com pessoas usando máscaras e encapuzadas, cujo objetivo era criar um tumulto e confundir a opinião pública, sem nenhuma justificativa concreta.
A “reclamação” seria porque a prefeitura expediu a devida notificação para a apresentação do projeto e levantamento topográfico de uma obra residencial, em virtude do alagamento das ruas próximas, como a Rua da Gloria, bastante comprometida com as chuvas.
O município precisa fazer o acompanhamento técnico a fim de corrigir falhas e preservar a estrutura urbana como um todo, em qualquer projeto, caso apresente problemas.
Apesar disso, com toda a responsabilidade, nos colocamos à disposição para receber os representantes do “movimento”, mas na oportunidade, não só a minha pessoa, mas praticamente todos os servidores presentes foram agredidos, ameaçados e ofendidos.
Com esse “vale tudo”, os mesmos que desfiguraram a gestão pública municipal continuam prestando um desserviço à Piripiri, além dos prejuízos já causados nos últimos quatro anos.
Em nenhum momento houve a intenção por parte de quem invadiu a sede do município para tratar com seriedade do suposto problema, o que se faz conversando, respeitando o interesse publico, mas somente para gerar um conflito.
Felizmente ninguém saiu ferido e as providências legais serão tomadas.
Estamos sempre abertos ao diálogo, não à baderna! Nossa gestão segue respeitando os servidores, pagando salários em dia, buscando limpar e reformar as estruturas públicas, resgatar os serviços prestados à população e preparar Piripiri para receber obras importantes.

O que chega a ser lamentável, é que, em reunião realizada entre Ministério Público, Caixa, FAMCC e Prefeitura, o poder público municipal se comprometeu em fazer um levantamento técnico sobre a área da construção das casas e apresentar ao Ministério Público. Mas, o prefeito, segundo Neide Carvalho, foi taxativo e negou-se em cumprir ações assumidas pela gestão anterior, em documento assinado no ano passado, com relação a possíveis impactos da obra. Em tempos de necessidade de transparência, controle social e lei de acesso à informação, o prefeito de Piripiri prefere apenas usar as tecnologias de informação e comunicação disponíveis, mantendo em sua página no Facebook, um verdadeiro “BBB da gestão municipal”, tentando ofuscar a realidade do município. Enquanto isso, a educação ainda vive suas indefinições futuras, sem aulas, merenda e sem aumento para os professores. Postos de saúde continuam com dificuldades de funcionamento e o trânsito municipal vive um caos sem precedentes. Mas, um mandato de governo municipal tem 1461 dias. São quatro anos. É tempo o bastante para trabalhar muito e cooperar com uma mudança efetiva? Eis, a grande questão!

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