Ministério Público irá apurar se venda de Neymar foi criminosa

62DC71A17CF2E50536ECB87A8A872_h498_w598_m2A Procuradoria da República em Santos instaurou investigação criminal para apurar eventual crime contra a ordem tributária por parte de Neymar da Silva Santos, responsável pela empresa N & N Consultoria Esportiva e Empresarial Ltda., na venda do jogador Neymar, que foi do Santos para o Barcelona em 2013.

O MPF (Ministério Público Federal) em Santos já enviou ofício à Receita Federal do Brasil requisitando informações sobre a situação da empresa perante o fisco. De acordo com o MPF, “não foi possível, de forma consistente, elucidar por completo a questão fiscal da empresa, que segundo dados fornecidos pela Fazenda Nacional indicariam a existência de débitos tributários”.

A investigação sobre o custo da transferência de Neymar foi iniciada ainda em 2013.
Na semana passada, o time espanhol divulgou os valores do acordo. Segundo o presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, a equipe gastou mais de 86 milhões de euros para ficar com o atleta. Desse montante, 40 milhões de euros foram pagos à empresa do pai de Neymar, sendo que 10 milhões em 2011, como “antecipação” do acordo entre Santos e Barça.

No pedido enviado à Receita Federal, o MPF requisita relação de todos os débitos existentes relacionados à empresa e seus sócios, se há parcelamento desses débitos e sua situação atual, e se houve quitação ou não.

Em relação à empresa N & N, também são pedidos ainda todos os informes e declarações feitas pela empresa ao órgão relacionados a débitos existentes e sua situação. Da mesma forma foi pedido que a Receita Federal traga ao conhecimento do MPF outras informações relacionadas ao investigado e a qualquer uma de suas empresas, julgadas pertinentes por parte do órgão.

Ministério Público Espanhol vai colaborar

O MPF em Santos também estuda requisitar informações, através de pedido de colaboração, ao Ministério Público Espanhol, que segundo notociado na imprensa já estaria investigando o caso após denúncia de um dos sócio do Barcelona não ter conseguido dados sobre o contrato do atacante e do suposto pagamento adicional de R$ 130 milhões à empresa do pai do jogador.  msn

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