O cenário dos trinta dias da nova gestão em Piripiri! Prefeito vende otimismo, mas realidade o desmente
Caminhando pelas ruas de Piripiri, não se vê esperança estampada no rosto dos piripirienses, isso por que em apenas 30 dias de trabalho na prefeitura, a agenda oficial ainda respira problemas crônicos que não deveriam ser questionados por quem se apresenta já pela quinta vez para saná-los. O prefeito já articulou, mudou, mas falta ganhar a confiança do povo (que já foi às ruas e já tem data pra voltar a protestar). Porém, o que estaria deixando a população receosa em relação ao gestor?
Em entrevista numa emissora local o Promotor de Justiça se diz pronto para ajudar servidores que ainda não foram pagos referentes a recebimentos do ano anterior. Vários servidores já devem dar entrada com ação para resolver impasse e esclarecer procedimentos investigatórios devido à denúncias de não pagamento do salário de dezembro, décimo terceiro, férias e outras verbas trabalhistas. Os dividendos, que são referentes à gestão anterior, não foram pagos na primeira, muito menos na segunda quinzena deste mês de janeiro. Se não fosse o bastante, até o presente momento, a educação e outros setores não conseguiram efetuar o pagamento de seus servidores efetivos, o que chega a ser muito negativo, pois segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE, a taxa média de desemprego chega a 12%, situação que coloca empregados e desempregados em pé de igualdade… sem vencimentos. O cenário não é nada promissor, apesar da tentativa do município de propagar otimismo.
Só que esse otimismo não se traduz em investimentos. Se não tem investimento, não há demanda necessária interna para projetar perspectivas positivas. A atual gestão tenta até mesmo parceria com o governo do estado, (adversário de outras datas), como ajuda externa, mas acaba esbarrando na oposição bem organizada pelo PT local e partidos aliados do governador, que tem deixado claro que em Piripiri, “Tem lado definido e não há a menor possibilidade de pensar nisso agora”.
Outra vez, Luiz Menezes faz a coisa certa da forma errada. Tem sido repetitivo. Enxerga tudo de cima para baixo com a autossuficiência própria dos incautos. Com decretos e a força coercitiva. Antecipou aos quatro ventos que Piripiri finalmente sairia do marasmo público. Depois da propaganda, vem a tempestade.