Pai oferece pelo Facebook R$ 1 mil para encontrar suspeita de matar filho

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Júlio Natan de Sousa tinha 15 anos e morreu após levar um golpe no pescoço (Foto: Arquivo Pessoal)

O consultor de empresas Umberto de Sousa, de 41 anos, usou novamente o Facebook para ajudar a desvendar a morte do filho, Júlio Natan de Sousa, assassinado em 30 novembro em Macapá. Dessa vez, ele ofereceu R$ 1 mil para quem ajudar a encontrar o paradeiro de uma das duas menores suspeitas de ter matado o adolescente. O jovem, que morreu aos 15 anos, foi assassinado com um golpe no pescoço, em frente a Casa do Artesão, no Centro da capital. A primeira suspeita de cometer o crime foi apreendida em 6 de dezembro. A outra está com mandado de prisão em aberto e continua foragida, segundo a Polícia Civil.

“Ela deve ser apreendida. Sabemos que essa adolescente está em Macapá em casas de amigos e parentes porque recebemos informações de algumas pessoas, no entanto, elas chegam sempre atrasadas para gente”, disse o consultor de empresas.

A recompensa oferecida por Sousa vai sair do próprio bolso. Ela foi ofertada através do perfil pessoal dele no Facebook. Segundo o pai do menor assassinado, não há possibilidade de o valor da recompensa ser elevado. Ele disponibilizou os números de telefone e e-mail na mensagem.

Essa é a segunda vez que o consultor de empresas utiliza o Facebook para tentar desvendar o crime. Dez horas após a postagem da recompensa, ela estava compartilhada mais de 140 vezes – número visualizado até a manhã desta quinta-feira (19). A primeira experiência com a rede social aconteceu em 2 de dezembro, quando o pai de Júlio postou em sua página pessoal, a foto das adolescentes suspeitas. A mensagem foi compartilhada 3.344 vezes. Sousa disse que chegou à identificação das duas após ouvir relatos de testemunhas do homicídio.

Assassinato
O crime está sendo investigado pela Delegacia de Investigações em Atos Infracionais (Deiai).  Fã de Raul Seixas e Nirvana, o adolescente Júlio Natan teria morrido após levar um golpe de um objeto cortante no pescoço durante um festival de música próximo a Casa do Artesão. Antes de morrer, ele ainda teria sido vítima de agressão física, segundo o pai.

Uma das suspeitas de ter matado Júlio Natan, uma menor de 17 anos, foi apreendida em 6 de dezembro na casa de um familiar no bairro Novo Buritizal, Zona Sul de Macapá. Ela foi encaminhada ao Centro de Internação Provisório (CIP). A adolescente teria desferido o golpe fatal no adolescente.

O delegado Plínio Roriz, que preside o inquérito, informou que a outra suspeita de ter cometido o crime está foragida com o mandado de prisão em aberto. Ele ainda confirmou que a adolescente continua no Amapá.

“Ela instigou e auxiliou a outra menor. Então no mínimo, ela vai responder por omissão”, disse o delegado Plínio Roriz.      G1

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