Piauí receberá 21 mil doses de vacinas da Janssen para pessoas com comorbidades e deficiência permanente
O Piauí receberá, ainda nesta semana, 21.250 doses da vacina Janssen, segundo informou o governador Wellington Dias (PT) nesta quarta-feira (23).
O primeiro lote com 1,5 milhão de doses da vacina comprada pelo Ministério da Saúde chegou na terça-feira (22) ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), as vacinas que são de dose única serão destinadas a pessoas com comorbidades e com deficiência permanente. As 21 mil doses imunizarão cerca de 5% deste público no estado.
No anúncio, o governador do Piauí falou ainda sobre a chegada de 44.800 doses de Coronavac e 31.590 da Pfizer. Ele não informou quando as doses devem chegar, mas a previsão é que aconteça ainda nesta semana.
Ele fez ainda dois pedidos em sua publicação no Twitter: para que as prefeituras atualizem o sistema de aplicação de vacinas e que as pessoas compareçam aos locais de vacinação quando chegar o momento de receber a dose.
“A distribuição será feita pela Sesapi imediatamente após a conferência das vacinas. Peço que as prefeituras atualizem o vacinômetro para que possamos acompanhar a situação da vacinação em cada município. Se chegou a sua vez, vá até o posto de vacinação mais próximo. Vacina sim!”, disse o governador.
No estado, segundo o Vacinômetro da Sesapi, 27% da população piauiense já recebeu a primeira dose da vacina e 9,7% recebeu a segunda dose. Ao todo, já foram aplicadas 1,6 milhão de doses no estado. A Janssen será a primeira vacina de dose única a ser administrada no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, este primeiro lote pode ser usado até agosto. A Janssen pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, equivalente a geladeiras normais.
Até a última semana, o Ministério da Saúde esperava receber um primeiro lote com 3 milhões de doses. Na quinta-feira (17), no entanto, o ministro Marcelo Queiroga informou que a carga não chegaria e apontou “questões regulatórias” dos Estados Unidos como motivo para o atraso. G1-PI