Prefeito é cassado pela quarta vez e Vilma Amorim toma posse no cargo
Foto: Jornalesp
Tomará posse nesta quarta-feira (03) a nova prefeita de Esperantina, Vilma Amorim (PT). Vilma foi a segunda colocada nas eleições de 2012 e assume a vaga de Lourival Bezerra (PSDB) que foi cassado quatro vezes nos últimos dois anos.
“A sensação que eu tenho é de que a justiça foi feita. Movemos duas ações contra essa gestão e agora os embargos foram julgados”, pontuou Vilma.
A nova prefeita afirmou que a primeira medida ao assumir o cargo será a realização de uma auditoria nas contas do município. “Pediremos ao Tribunal de Contas do Estado que realize uma auditoria em todas as contas do município, pois participamos da gestão anterior a dele e agora está tudo diferente. Queremos saber se tudo continua correto como deixamos”, enfatizou a prefeita.
Vilma Amorim afirmou ao Cidadeverde.com que ainda não foram escolhidos os nomes que irão compor o secretariado municipal, mas uma reunião será feita para apresentar a lista de novos gestores municipais.
“Os desafios são muitos, os obstáculos que a gente vai encontrar são muitos, mas eu acredito que com a ajuda do povo é possível fazer uma boa administração. Vamos prezar por uma boa transparência com muito pé no chão”, pontuou.
Entenda o caso
A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo conta o prefeito Lourival Bezerra foi movida pela candidata do Partido dos Trabalhadores. Nos autos do processo constam acusações como realização de showmício, testemunhas afirmaram ter visto Lourival Bezerra distribuindo de bonés, camisas e brindes, o que caracteriza captação ilícita de sufrágio, além da acusação de atendimento médico gratuito durante a campanha pelo vice-prefeito Joe Alves de Alcântara.
Denúncia de propina
Em dezembro de 2013, o prefeito foi flagrado em vídeo cobrando R$ 24 mil do empresário “Didi do Açougue”, para garantir a vitória na licitação de alimentos da merenda escolar do município. A Câmara de Vereadores chegou a votar o afastamento do prefeito, mas a sessão decidiu por sete votos contra seis que Lourival deveria permanecer no cargo. O caso, no entanto, não é citado neste processo.