Prefeitura e Câmara Municipal rendem homenagens à escritora Cléa Rezende em Piripiri
A morte da escritora Cléa Rezende Neves de Melo, ocorrida no dia 26/09, vítima de complicações da covid-19 em Brasília-DF, motivou a Prefeitura de Piripiri e a Câmara Municipal a fazerem homenagens póstumas à ilustre piripiriense. Houve também missa na igreja matriz de Nossa Senhora dos Remédios, no sábado (02/10), e, as cinzas da escritora foram depositadas no jazigo da família no cemitério São Francisco, zona Sul de Piripiri, no mesmo dia.
A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, assinou o Decreto Municipal Nº 99 de 27/09/2021 que estabeleceu luto oficial de três dias. Ela também participou da Sessão Póstuma realizada pela Câmara Municipal na última sexta (04/07), com a presença de familiares da homenageada, além de amigos e admiradores.
“Fazer esta homenagem póstuma à escritora Cléa Rezende Neves de Melo é sem dúvida nenhuma uma homenagem a Piripiri por tudo que ela representou. Piripiri foi a sua estação derradeira, mas também foi a primeira. Foi daqui que ela partiu para o mundo… o mundo das letras, o mundo dos escritores, o mundo dos poetas, o mundo que lhe inspirou. E a sua maior inspiração sempre foi seu pai, Osíris Neves de Melo, mas também sua terra natal”, disse a prefeita na homenagem.
O filho da escritora, advogado Paulo Fernando, falou em nome da família. “Quero agradecer esta homenagem tão significativa feita à minha mãe pela Câmara Municipal e, nesta oportunidade, rememorar a sua história, o seu legado, o seu exemplo. Que isso possa despertar nos novos leitores, nas novas gerações, o amor à arte, à cultura e a literatura, e, principalmente, à cidade de Piripiri”, declarou.
No sábado (02), houve a celebração na igreja matriz de Nossa Senhora dos Remédios celebrada pelo pároco frei Fernandes. Ele falou que a escritora deixa uma riqueza interior de inspiração. “Agradecemos a Deus pelo dom da professora Cléa (Rezende). Era uma pessoa de fé, uma pessoa de esperança que sempre buscava em Cristo forças para caminhar. Então, uma pessoa de Deus, uma pessoa que viveu a fé”, frisa o frade.