PRF já registrou 96 acidentes nas estradas do Piauí, com 23 mortos
A operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal do Piauí completou nesta quarta-feira (1º) 13 dias. Já foram contabilizados 96 acidentes nas rodovias federais do Piauí, com 23 pessoas mortas e 79 feridos. Esse é um balanço parcial, já que a operação só termina no próximo domingo (5). Até o início da tarde de hoje, na BR-343, o movimento de retorno ainda é tímido.
Até o dia 5 de janeiro muita gente deve voltar para a capital, vindo principalmente do litoral, região Norte do estado. Para o Inspetor da PRF Isaías Segundo, os cuidados com a velocidade devem ser muito observados nesse retorno.
“O que deve acontecer principalmente é que nossos condutores tenham bastante prudência nesse retorno, principalmente na questão do excesso de velocidade. Respeitar os limites, andar a no máximo 100 Km/h. A PRF vai estar atenta, já que tem alguns radares ao longo das rodovias. As principais causas desses acidentes violentos foram excesso de velocidade, ultrapassagem indevida, consumo de bebida alcóolica e desobediência à sinalização”, diz o inspetor.
Isaías ressalta que as rodovias federais do Piauí estão bem conservadas, incluindo a sinalização, mas é preciso ter cuidado e respeitar a sinalização. “As nossas rodovias estão em bom estado de conservação, mas infelizmente são pistas simples, onde o máximo de segurança deve ser a prioridade dos condutores”, afirma.
O inspetor também reforça que a polícia está fiscalizando atentamente o consumo de bebidas alcóolicas, mas que o desrespeito à Lei Seca ainda é grande. “Já nessa operação foram 60 autuações, com 19 pessoas detidas, ou seja, a polícia está atenta, mas as pessoas ainda não respeitam essa questão da ingestão de bebida alcóolica, apesar da fiscalização”, defende.
Isaías ainda comentou as novas regulamentações sobre a fabricação de carros no Brasil, que a partir de hoje (1º) já devem sair da fábrica com airbag e freios ABS para aumentar a segurança, o que para ele não justifica a imprudência. “É mais um item para garantir a sobrevivência dessas pessoas dentro dos veículos, mas a questão humana, a pessoa que dirige o veículo, tem que estar ainda em primeiro lugar”, defende.
G1-PI