Professora raptada por aluno se afasta de aulas em Timon-MA; escola diz que aluno não será expulso

A escola Padre Delfino, na cidade maranhense de Timon, vizinha à Teresina, informou que não irá punir o estudante Rodrigo da Silva Nascimento, de 19 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio na instituição, com expulsão. O jovem foi preso e encaminhado para o presídio Jorge Vieira suspeito de raptar a professora Priscila Guimarães na quarta-feira (23), quando ela deixava a escola.

Segundo o diretor auxiliar da escola, o professor Tiago Costa, a direção estuda meios de ajudar o aluno a se recuperar da situação. “Ele não é um aluno ruim. É um rapaz pacato, que pouco socializa. Então queremos ter um cuidado com relação à ele, e oferecer condições para que ele possa se recuperar da situação. Ele é um aluno nosso, e precisa ser assistido pela escola”, disse o diretor auxiliar.

No dia do crime, ele ameaçou a professora com uma faca e, em seguida, pediu que ela fosse até a sede do 11º Batalhão de Polícia Militar. Após duas horas de negociação, a professora foi liberada sem nenhum ferimento. O rapaz foi baleado durante a ocorrência, mas recebeu atendimento e não corre risco de morte.

Para o diretor auxiliar, o aluno cometeu o crime após sofrer algum tipo de surto ainda não especificado. “É um caso de saúde por parte do aluno. Por isso precisamos ter cuidado em relação à ele e não vamos expulsá-lo”, disse.

O diretor disse ainda que a escola está buscando formas de trabalhar a situação com relação aos demais alunos e professores da escola.

“Estamos programando uma série de atividades e palestras na escola em cima de tudo isso que aconteceu. Como trabalhamos em uma escola pública, temos contatos com realidades muito diferentes”, disse.

Desde o dia do ocorrido, a professora não retornou à escola, por conta do trauma causado pela situação. Segundo o diretor auxiliar, a professora deve pedir licença, e se afastar das salas de aula enquanto se recupera.

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“A gente orientou que a professora peça licença, e com certeza ela vai. Ela está bem, mas mesmo assim o trauma foi muito grande. O que aconteceu é algo inimaginável no ambiente escolar”, comentou o diretor auxiliar.            G1-PI

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