Quem não se lembra? Dr. Pinto esquecerá as perseguições e massacres de mais de 30 anos?
Quem não se lembra dos xingamentos que aconteciam com frequência durante os mais de trinta anos não só de rivalidade, mas de inimizade entre Pinto e Luiz Menezes?
Quem não se lembra dos apelidos pejorativos onde o líder político Dr. Pinto e todos os seus eleitores eram chamados de “pelebreu” pelos seguidores do Luiz? Aliás, você sabe o que significa “pelebreu”?
“Pelebreu” é uma palavra usada na região sul do Maranhão para definir “pinto pelado”. Aqui em Piripiri, no caso, era usado de forma discriminatória para descrever o ex-prefeito, sua família, amigos e eleitores como “pobres”, “analfabetos”, “mal vestidos”, verdadeiros “pintos pelados”.
Quem não se lembra que as humilhações iam muito adiante?
Luiz Menezes e seu filho Marden Menezes só se referiam ao Dr. Pinto como “açougueiro”, “veterinário”, colocando em questão o conhecimento e a competência do médico renomado e popular. Em plena Assembléia Legislativa o deputado Marden Menezes também se referia ao então deputado Dr. Pinto como “analfabeto”, “vergonha de Piripiri”. Esquecia até o decoro parlamentar.
Quem não se lembra que assim se passaram mais de trinta anos desde o primeiro embate entre os dois, Pinto e Luiz?
E haja humilhação, preconceito, discriminação, exclusão, discurso de ódio. O Dr. Pinto pouco podia se defender porque não tinha espaço na imprensa local, pois era tudo comandado pelo prefeito que exerceu o comando no município por quatro mandatos e outros dois mandatos exercidos por prefeitos indicado por Luiz Menezes.
Quem não se lembra que Dr. Pinto, D. Socorro, familiares, amigos e eleitores não tinha vez e nem voz?
Sofriam calados tanta perseguição e tanta humilhação. Profissionais da educação aliados do Dr. Pinto que trabalhavam em escolas municipais ou até mesmo em escolas regionais, todas as vezes que o grupo do Luiz Menezes recebia o comando dos órgãos do estado em Piripiri, eram transferidos para escolas distantes e até para comunidades rurais, mudavam de função, de horário de trabalho e perdiam gratificações sem serem ao menos perguntados se podiam, se queriam. Era muito massacre.
Quem não se lembra?
Quem não sabe ou não viveu nessa época pergunte a quem passou por tamanho período de perseguições. Dr. Pinto, D. Socorro, familiares, amigos, seguidores e eleitores resistiram a tudo isso esperando por dias melhores.
Quem não se lembra?