Técnico Tite sofre tentativa de golpe bancário no Piauí após saída do Flamengo; PF investiga
Ainda durante o período que marca sua saída do Flamengo, o técnico Tite sofreu uma tentativa de golpe bancário. Criminosos no Piauí falsificaram documentos do treinador para acessar o aplicativo do FGTS, se passaram pelo profissional e tentaram usar os valores da conta como garantia para um empréstimo, cujo valor não foi revelado. A fraude foi identificada quando tentaram sacar os valores em uma agência da Caixa Econômica Federal, no Piauí. A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso.
A reportagem do ge apurou que os criminosos, de posse de documentos falsos, entraram no aplicativo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como se fossem o treinador e fizeram adesão à modalidade de saque-aniversário, que permite ao trabalhador realizar o saque de parte do saldo de sua conta do FGTS, anualmente, no mês de seu aniversário.
Nota da Caixa Econômica Federal
A CAIXA informa que a ação suspeita foi identificada pelo monitoramento do próprio banco, em atendimento realizado na agência. Constatado o indício de fraude, a instituição adotou todas as providências internas para reparação e as informações foram encaminhadas à Polícia Federal para investigação.
O banco ressalta que dados sobre ocorrências de eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassados exclusivamente às autoridades competentes.
A CAIXA destaca que melhora constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes.
Em caso de movimentação e operações de FGTS não reconhecida pelo cliente, é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco, portando CPF e documento de identificação. As contestações são analisadas, de forma individualizada e considerando os detalhes de cada caso e, para os casos considerados procedentes, o valor é ressarcido ao cliente.
A CAIXA disponibiliza ainda orientações de segurança em seu portal da internet www.caixa.gov.br/seguranca, onde o cliente pode pesquisar as principais dicas e orientações de segurança com relação a diversos assuntos relacionados à atividade bancária, entre elas como resguardar senhas e se proteger contra fraudes e golpe.
Caso Recorrente
Os responsáveis responderão pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e associação criminosa, na medida de sua culpabilidade, cujas penas podem chegar a 20 anos de prisão. Segundo a PF, a quadrilha age há cerca de 10 anos.
Não há confirmação se os investigados na Fake Agents tem relação com o caso da tentativa de golpe em Tite. GE