Servidora que prestou serviços no Tribunal Regional do Trabalho em Piripiri morre de Covid em Teresina
A servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT), Mônica Santos Rocha Sobral, de 46 anos, morreu neste sábado (7), em decorrência da covid-19, na cidade de Teresina.
De acordo com a nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Piauí (SINTRAJUFE), a servidora ingressou no tribunal por meio de concurso público em 2008 e foi lotada inicialmente na cidade de Piripiri. Em 2011, Mônica foi transferida para a Coordenadoria de Orçamento e Finanças, em Teresina, onde trabalhou nos últimos 10 anos na Folha de Pagamento do TRT.
A nota do sindicato também informou que a servidora já havia se vacinado contra a covid-19 no dia 5 de julho. Mônica Santos deixou um filho.
“Segundo seus colegas, Mônica vinha trabalhando presencialmente desde outubro de 2020, por opção própria e também por dificuldades de adaptação ao trabalho remoto. A última vez em que esteve no Tribunal foi no dia 5 de julho, mesmo dia que se vacinou e provavelmente já tinha contraído o vírus”, diz trecho da nota.
Confira a nota na íntegra
O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Piauí – SINTRAJUFE – cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento da servidora do Tribunal Regional do Trabalho Mônica Santos Rocha Sobral, ocorrido neste sábado – 7 de agosto – vítima do COVID-19. Ela tinha 46 anos de idade, deixou um filho e uma profusão de sonhos não realizados.
Mônica ingressou no TRT pela estreita e honesta porta do concurso público em 2008, sendo lotada inicialmente na Vara do Trabalho de Piripiri. Em 2011 foi lotada na Coordenadoria de Orçamento e Finanças, em Teresina, onde trabalhou nos últimos 10 anos na Folha de Pagamento do TRT. Sempre atendia a todos e todas com presteza e cordialidade. Segundo seus colegas, Mônica vinha trabalhando presencialmente desde outubro de 2020, por opção própria e também por dificuldades de adaptação ao trabalho remoto. A última vez em que esteve no Tribunal foi no dia 5 de julho, mesmo dia que se vacinou e provavelmente já tinha contraído o vírus.
Ao tempo em que manifesta votos de profunda dores tristeza aos familiares, amigos e colegas de trabalho por essa perda irreparável, o SINTRAJUFE tem por obrigação alertar à alta administração da CORTE de que o retorno açodado ao trabalho presencial, determinado pelo Ato GP 92/2021 – questionado judicialmente pelo SINTRAJUFE, que impetrou Mandado de Segurança, distribuído ao Desembargador Manoel Edilson Cardoso – pode contribuir para que casos lancinantes como esse se proliferem no Tribunal.
O serviço que Mônica desenvolvia, com zelo e profissionalismo, certamente será reposto; a sua vida, infelizmente, não! É preciso evitar que a nossa querida colega seja apenas mais um número nessa desumana estatística de centenas de milhares de mortes em um país sem vacina, sem cuidados e sem respeito à vida. GP1