Após assembleia servidores municipais decidem fazer paralisação em Piripiri
[A paralisação e manifestação estão marcadas para dia 8 de novembro, uma quarta-feira]
Servidores da Secretaria Municipal de Saúde realizaram assembleia e decidiram pela realização de paralisação e manifestação. O encontro ocorreu no Salão Santa Clara, na última quinta-feira (26). Há cerca de um mês os servidores fazem denúncias e sobre atitudes consideradas prejudiciais, arbitrárias e até ilegais da gestão, além do atraso salarial.
Estiveram presentes enfermeiros, técnicos, agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, odontólogos, médicos e outros profissionais. A paralisação e manifestação estão marcadas para dia 8 de novembro, uma quarta-feira.
DIMINUIÇÃO DO SALÁRIO – Recentemente houve a redução de 40% para 20% no valor referente à insalubridade, provocando diminuição no salário. Além do retorno aos 40%, os servidores pedem que o percentual seja em cima do vencimento e não do salário base.
SALÁRIO ATRASADO – O salário dos servidores vem atrasando há vários meses e não é dada previsão de regularização.
FALTA DE PAGAMENTO AOS MARCADORES – Os vigias, que recebem também a função de marcadores de consulta, estão sem receber valor, pela função extra, de R$ 150. A secretaria teria pedido aos marcadores para aguardarem mais três meses.
NÃO PAGAMENTO PELA FUNÇÃO DE GERÊNCIA – Os enfermeiros cobram também o repasse financeiro à categoria referente à função gerência nas unidades de Estratégia de Saúde da Família.
COBRAM REAJUSTE SALARIAL CONFORME OS NÚMEROS DA INFLAÇÃO – Para não ocorrer defasagem dos salários, os servidores também cobram reajuste salarial de acordo com a inflação.
PORTARIA DIFICULTANDO A FLEXIBILIZAÇÃO – No caso específico dos enfermeiros, os profissionais cobram o retorno da flexibilização, sobre folgas por motivos de urgência e plantões. Segundo determinação recente da secretaria, através de decreto, folgas, por questões de urgências, sejam comunicadas cinco dias antes e a comunicação de plantões em outras instituições sejam comunicadas com 30 dias de antecedência. Antes, era possível a comunicação até 24 horas antes. Os servidores afiram que a atitude contraria o que diz o que decidiu a conferência municipal de saúde e portaria anterior, que não foi extinta.
DESCONTO SEM REPASSE À CAIXA – Os profissionais denunciam que descontos acontecem no salário referente a valor de empréstimos, mas o mesmo não está sendo repassado ao banco. Alguns já foram notificados pela Caixa Econômica Federal.
MÉDICOS DEIXAM A SAÚDE MUNICIPAL NO SAMU E PSFs – Além do SAMU, as unidades de saúde da família, estão sofrendo com a desistência de médicos. O motivo são os salários em atraso. Nas unidades de saúde da Banda e Caldeirão, por exemplo, a médica já está se despediu da equipe. Com propostas de outros municípios, a decisão segue sendo acompanhada por vários profissionais. Com Informações de Moisés Lopes