Batalhões aderem o movimento “Polícia Legal” e policiais não saem para rua

PMGREVEA adesão dos policiais militares ao movimento “Polícia Legal” vai comprometer a segurança no Estado. Neste domingo, a maioria deles se recusou a sair dos quartéis para fazer o policiamento de rua. Alguns batalhões a adesão foi de 100%.

O movimento teve início ontem (29) e conta com adesão dos oficiais do Corpo de Bombeiros. O tenente Flaubert Rocha, do Corpo de Bombeiros, diz que a maioria das instituições aderiu ao movimento paralisando as atividades nos quartéis de todo o Piauí.

As informações passadas pelos grevistas é de que 100% dos policias e dos Bombeiros de Piripiri, Campo Maior, Água Branca e São Miguel do Tapuio aderiram ao movimento. A determinação do movimento é de que todos os policiais devem permanecer nos quartéis e unidades de polícia e de bombeiros.

O comunicado divulgado pelo movimento diz ainda que o coronel Carlos Augusto e o subcomandante não os representa mais. “Eles deixam de ser nossos representantes e o Governador vai ter que legitimar outros Comandantes, se quiser controlar a crise que vai se
instalar.

Flaubert Rocha esclareceu que representantes do movimento ainda está realizando a 2ª fase do Polícia Legal, verificando as viaturas de todos os batalhões, observando se estão com documentos atrasados, se estão em boas condições de uso, se tem os itens obrigatórios como
giroflex e sirene, se o motorista possui a documentação que o habilita a dirigir viaturas de emergência, enfim, verificando se há irregularidades.

“Caso elas não estejam em cumprimento com a legislação necessária, nós não estamos deixando ela sair dos quartéis”, afirmou.

Ele explica que depois de detectadas as irregularidades, cada batalhão deve informar ao seu supeior hierárquico e depois disso, será formalizado em documentos todos esses atos para que façam um denúncia junto ao ministério.

Dentre os principais motivos para a deflagração do movimento, o tenente elencou o registro da morte de policias em serviços, que de acordo com ele, foram 10 em menos de um ano, e o número de homicídios, quando em menos de 24h, foram registrados 10 somente em Teresina.

Eles reivindicam melhores condições de trabalho que valorizem a classe e o cumprimento de acordos judiciais e políticos por parte do governo do Estado.

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