Em menos de 24h, jovem captura mais de 100 Pokémons no Piauí
Os piripirienses comemoram o lançamento no Brasil da mais nova febre mundial, o jogo Pokémon Go. Alguns adolescentes já são visto vagando pela rua com seus smartphones a procura dos bichinhos, que já foram vistos nos correios e em monumentos da cidade.
Sem perder tempo, o jovem piauiense Marcos Vinícius Moura, de 26 anos, que mora em Teresina, disse já ter capturado102 pokémons e já gastou mais de R$ 150 em menos de 24h. O jogo chegou oficialmente ao país na tarde de quarta-feira (3).
Só na manhã desta quinta-feira (4), ele disse que passou mais de 4h conectado e capturou uma média de 40 pokémons, a maioria no Centro da capital. Na noite da quarta-feira, 20 minutos após o jogo ser lançado, o jovem já iniciava a sua jornada atrás dos monstrinhos.
Ele contou que era muito grande a expectativa para a chegada do jogo. “Meus amigos e eu estávamos muito eufóricos para que chegasse logo. A sensação é que parecia que seríamos os últimos a ter o jogo disponível. Nos outros países todo mundo se divertindo, capturando Pokémons, e nós aqui, esperando e nada”, contou.
No Piauí, 15 dias antes mesmo de estar disponível para download no país, uma comunidade no Facebook já discutia o jogo. A menos de 24h do lançamento, o número de participantes quase que triplicou. Atualmente, o grupo passa a marca de 850 participantes. E a tendência é só aumentar.
Sobre o jogo
Disponível para aparelhos Android (clique aqui para baixar) e iOS (clique aqui para baixar), “Pokémon Go” usa dados do Google Maps para espalhar monstrinhos, PokéStops e ginásios pelas ruas da sua cidade.
Os pokémons aparecem aleatoriamente pelo mapa, respeitando um nível de raridade e algumas condições geográficas. Monstrinhos de água, por exemplo, tendem a surgir perto de rios, lagos e mares.
A ideia é que você ande por aí para encontrá-los e capturá-los. E para isso, basta arrastar a pokébola que aparece na parte de baixo da tela na direção do pokémon.
Algumas criaturinhas são mais difíceis de pegar. Mas conforme os treinadores jogam, novas pokébolas mais eficazes também ficam disponíveis.
Já os estabelecimentos comerciais e outros pontos urbanos se transformam nas PokéStops, locais fixos onde os treinadores podem coletar periodicamente (e gratuitamente) mais itens. As PokéStops são parada obrigatória para reabastecer o seu estoque de pokébolas e incensos – este último atrai mais pokémons para sua localização.
Assim como nos jogos convencionais dos videogames da Nintendo, “Pokémon Go” também tem ginásios, os centros de treinamento dos grandes mestres pokémon. Na vida real, eles costumam ser encontrados em monumentos e pontos turísticos.
Os jogadores só podem disputar um ginásio após ganhar pontos de experiência suficientes para chegar ao nível 5, que é quando fica disponível a escolha de um time dentro do mundo de “Pokémon Go”. Nessas horas, o jogo ganha uma cara de Foursquare (quem lembra desse app?): uma equipe conquista um ginásio e precisa defendê-lo das outras.
Rolam batalhas, mas não como no GameBoy ou no 3DS. Você não escolhe golpe X ou Y e espera o desfecho em um combate em turnos. A cada toque na tela seu pokémon executa um golpe. E quem derrotar o outro antes, vence.
De acordo com a Niantic, empresa desenvolvedora de “Pokémon Go”, troca de monstrinhos e batalhas entre jogadores são recursos que devem ser agregados ao jogo em breve.