Menino matou mãe e irmão porque foi proibido de usar celular para jogar
O menino de 13 anos confessou a polícia que matou a mãe, o irmão e ainda atirou no pai porque havia sido castigado com a proibição do uso de celular e jogar online. O crime aconteceu na Paraíba. O garoto disse à polícia que foi a “gota d’água” se sentir pressionado para estudar e fazer tarefas domésticas.
No dia do crime, o pai do garoto havia pegado o celular do filho como forma de castigo por notas baixas na escola.
O homem baleado está internado na ala vermelha do Hospital de Trauma de Campina Grande. Seu estado de saúde é grave, mas estável, de acordo com o médico Caio Guimarães. O cirurgião contou que conversou com o policial militar reformado e disse que ele já não sente mais muitas dores.
O profissional relatou que o paciente ainda não passou por nenhum procedimento cirúrgico, pois continua em observação neurológica pela equipe da unidade. Há fragmento do projétil alojado em sua coluna, e ele apresenta dificuldade em mover a parte inferior do corpo. “Ele está com déficit motor e sensitivo nos membros inferiores, está sendo avaliado dia a dia para ver questão de sequelas”, disse Guimarães, acrescentando que o paciente precisa de observação por conta da lesão, para que a equipe possa decidir se mantém a conduta conservadora ou se faz a intervenção cirúrgica.
O PM foi atingido no tórax, na tarde do último sábado, quando chegou à casa onde morava com a família e se deparou com a mulher morta com um tiro na cabeça, disparado pelo filho mais velho do casal. Ao ver que o pai tinha voltado para casa, o adolescente atirou também contra ele. O PM foi atingido na área do tórax. Assustado com a situação, o filho mais novo, de 7 anos, foi até o pai e o abraçou, momento em que seu irmão fez o último disparo, atingindo a criança, que também morreu, na costas. O atirador ainda tentou negar o crime, dizendo à polícia que houve um assalto.